Economia
IGP-M, índice de reajuste de aluguéis, desacelera em junho para 0,60%. Em 12 meses, alta é de 35,75%
Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), de peso de 30% sobre o índice geral, teve alta de 0,57% no período, resultado abaixo da taxa de 0,61% vista em maio.
O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) — referência para a correção de valores de contratos, como os de aluguel de imóveis — desacelerou e subiu 0,60% em junho, depois de ter avançado 4,10% no mês anterior. O dado divulgado nesta terça-feira (dia 29), pela Fundação Getulio Vargas (FGV), ficou abaixo da expectativa em pesquisa da Reuters de alta de 1,01%, e passa a acumular em 12 meses avanço de 35,75%.
A valorização recente do real e a queda dos preços em dólar de commodities importantes aliviaram a inflação no atacado e se refletiram na taxa.
Segundo a FGV, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que responde por 60% do índice geral e apura a variação dos preços no atacado, desacelerou a alta a 0,42% em junho, contra 5,23% em maio.
André Braz, coordenador dos índices de preços, explicou que “a combinação de valorização do real com o recuo dos preços em dólar de commodities importantes fez o grupo Matérias-Primas Brutas do IPA cair 1,28% em junho, ante alta de 10,15% no mês passado”, levando à desaceleração acentuada no atacado.
IPC também abaixo do esperado
Entre os componentes das Matérias-Primas Brutas, o destaque ficou com os itens minério de ferro (20,64% para -3,04%), soja em grão (3,74% para -4,71%) e milho em grão (10,48% para -5,50%).
Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), de peso de 30% sobre o índice geral, teve alta de 0,57% no período, resultado abaixo da taxa de 0,61% vista em maio.
O principal responsável por essa leitura, segundo a FGV, foi o grupo Saúde e Cuidados Pessoais, que desacelerou a alta a 0,07% em junho, ante 0,89% no mês anterior.
O item medicamentos em geral subiu 0,62% no período, depois de registrar ganho de 2,39% em maio.
O Índice Nacional de Custo de Construção (INCC), por sua vez, passou a subir 2,30% no mês de junho, de um avanço de 1,80%no mês anterior.
As informações são do Extra.
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