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Ultrassonografistas cobram pagamentos atrasados e reduzem atividades em maternidades do governo do Amazonas, diz advogado
A categoria deliberou pela paralisação parcial e pacífica dos serviços, diante da inadimplência no valor atualizado de R$ 1.926.005,63, referente a plantões médicos regularmente prestados.
O advogado Marcos Takeda representante dos médicos ultrassonografistas informou, nesta segunda-feira (15/12) que os profissionais reduziram as atividades nas maternidades do governo do Estado, como anunciado na semana passada, pelo Sindicato dos Médicos do Amazonas (Simeam), ao notificar a empresa a ALS Soluções sobre a deflagração de greve da categoria, com início programado para a zero hora do dia15 de dezembro de 2025, “em virtude do inadimplemento das verbas devidas aos profissionais que prestaram serviços essenciais em unidades da rede pública estadual”.
Segundo o sindicato, a categoria deliberou em Assembleia Geral Extraordinária realizada em 10/12/2025, às 20h, na sede do sindicato, pela paralisação parcial e pacífica dos serviços, diante da inadimplência no valor atualizado de R$ 1.926.005,63, referente a plantões médicos regularmente prestados.
No comunicado, o sindicato esclarece que serão mantidos, no mínimo, 40% (dos profissionais radiologistas contratados pela empresa em atividade; que a greve será pacífica, ordeira, documentada e comunicada às autoridades competentes, não havendo bloqueio de acesso às unidades, tampouco comprometimento da vida e da saúde dos pacientes.
No último parágrafo do comunicado, o sindicato diz que reitera “a disposição para diálogo institucional imediato, visando a recomposição das verbas inadimplidas e a restauração da regularidade da prestação de serviços”, e que conta “com a compreensão quanto ao legítimo exercício do direito constitucional de greve”.
A empresa ALS Soluções está sendo investigada na Operação Metástase, coordenada pelo Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM), que apura de fraudes e favorecimentos em contratações públicas na área da saúde do Estado do Amazonas, envolvendo a atuação de agentes públicos e empresários. De acordo com documentos no processo, em função da operação, o governo do Amazonas suspendeu a execução dos serviços e pagamentos da empresa e se comprometeu a garantir a continuidade dos serviços.
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