Amazonas
Sindicato diz que plano de saúde dos trabalhadores da Seduc/AM foi suspenso novamente e cobra providências
O Sinteam informou que entrou em contato com a Seduc/AM que respondeu que o pagamento do plano de saúde já foi efetuado e que é necessário aguardar os trâmites administrativos para a reativação do plano.
Foto: Divulgação-Seduc
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas (Sinteam) informou uma nova suspensão do plano de saúde dos servidores da Secretaria de Estado de Educação do Amazonas (Seduc/AM).
O Sinteam informou que, nas últimas 48 horas, recebeu diversos relatos de professores e demais trabalhadores que foram impedidos de realizar consultas, exames, terapias e até sessões de quimioterapia. “Muitos desses servidores vieram do interior do estado em busca de atendimento médico e foram surpreendidos com a suspensão do plano, sem qualquer aviso prévio”, informou.
A presidente do Sinteam, Ana Cristina Rodrigues, disse que “é uma situação desumana”. “Estamos recebendo relatos de servidores em tratamento que tiveram suas terapias interrompidas e até pacientes oncológicos que não conseguiram realizar quimioterapia. Isso é inadmissível”, afirmou.
O Sinteam informou, ainda, que entrou em contato com a Seduc/AM que respondeu que o pagamento do plano de saúde já foi efetuado e que é necessário aguardar os trâmites administrativos para a reativação do plano.
“No entanto, o problema é recorrente, e o atendimento aos servidores segue suspenso, afetando diretamente milhares de trabalhadores em todo o estado”, informou o sindicato, afirmando que “a dívida acumulada com a operadora ultrapassa R$ 35 milhões e não há prazo definido para o restabelecimento dos atendimentos”.
“É inaceitável que um serviço essencial como o plano de saúde, que foi uma conquista da categoria, seja interrompido por má gestão. Estamos falando da vida e da saúde de quem mantém as escolas funcionando. O governo precisa assumir a responsabilidade e dar uma solução imediata”, reforçou Ana Cristina.
O Sinteam também questionou “a falta de diálogo com a categoria e a ausência de transparência sobre os contratos e repasses referentes ao plano”. “A cada nova suspensão, cresce a angústia dos servidores e a sensação de abandono. Saúde não é privilégio, é direito. O governo precisa parar de tratar a vida dos trabalhadores como um problema contábil”, concluiu a presidenta do Sinteam.
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