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Amazonas

Ministério Público recomenda reforço no armamento da Polícia Civil em município do interior do Amazonas

Recomendação foi expedida pela 1ª Promotoria de Justiça do município, visando maior eficácia e segurança nas operações.

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O Ministério Público do Amazonas (MPAM) informou, nesta quinta-feira (17/07) que, via Promotoria de Justiça de Amaturá, recomendou o reforço no armamento da Polícia Civil, para garantir melhores condições operacionais para os agentes da 49ª Delegacia Interativa de Polícia Civil (DIP), no município.

A Recomendação nº 003/2025 propõe a realização de um levantamento técnico e a destinação de armamentos mais adequados para a atuação da unidade.

Assinada pela promotora de Justiça Suelen Shirley Rodrigues da Silva Oliveira, a recomendação foi encaminhada à Delegacia-Geral de Polícia Civil do Estado do Amazonas e ao Departamento de Polícia do Interior da PC-AM, com solicitação de providências concretas em até 90 dias.

Dentre os itens recomendados estão o envio de fuzis de maior alcance e precisão, com calibres .556 NATO ou .762, além do fornecimento regular de munições compatíveis e capacitação técnica para os agentes.

De acordo com a promotora Suelen Shirley, a medida leva em consideração as características geográficas e operacionais da região. “Essa medida considera as peculiaridades da cidade de Amaturá, que se encontra em região fronteiriça e tem todas as comunidades acessíveis apenas pela via fluvial, o que demonstra a necessidade de armamentos mais adequados para a região. A inadequação do armamento atual compromete a eficácia das operações policiais e coloca em risco tanto os agentes quanto a população”, declarou.

Segundo o MPAM, atualmente, a 49ª DIP de Amaturá dispõe apenas de espingardas calibre 12, armamento de curto alcance que não atende às demandas de precisão e segurança exigidas para operações mais complexas. A situação preocupa o MPAM, que exerce o controle externo da atividade policial e tem como missão zelar pelo efetivo funcionamento dos serviços públicos de segurança.

Além da aquisição de novos armamentos, a recomendação também solicita a implantação de um cronograma de manutenção preventiva e corretiva dos equipamentos, bem como o compartilhamento de informações sobre as medidas adotadas em até 30 dias, incluindo cronogramas detalhados de execução.


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