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Brasil

Pesquisa Genial/Quaest aponta que, nas regiões Norte e Centro-Oeste, maioria é a favor de manter presos os envolvidos no 8 de Janeiro

Nas duas regiões, 50% dos entrevistados responderam que foi justa a decisão do STF de tornar réu o ex-presidente Jair Bolsonaro no processo que o acusa de planejar um golpe de estado.

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Pesquisa Genial/Quaest divulgada neste domingo (06/04) mostra que 54% dos brasileiros nas regiões Norte e Centro-Oeste defendem que os envolvidos nos atos do 8 de Janeiro devem “continuar presos por mais tempo e cumprirem suas penas”. Nas duas regiões, 32% acham que os presos deveriam ser soltos porque “nem deveriam estar presos”, ou “porque já estão presos por tempo demais”.

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A pesquisa também perguntou sobre a decisão do Supremo tribunal Federal (STF) de tornar réu o ex-presidente Jair Bolsonaro no processo que o acusa de planejar um golpe de estado após perder as eleições de 2022. Nas duas regiões, 50% dos entrevistados responderam que sim, foi justa, contra 38% que responderam que foi injusta e 12% que não responderam ou não souberam responder.

Pesquisa Genial/Quaest mostra que 56% dos brasileiros defendem que os envolvidos nos atos do 8 de Janeiro devem “continuar presos por mais tempo e cumprirem suas penas”. Na outra ponta, 18% afirmaram que os envolvidos “deveriam ser soltos porque nem deveriam ter sido presos”, enquanto 16% disseram que poderiam “ser soltos porque já estão presos por tempo demais”. Há ainda 10% dos entrevistados que não souberam responder.

Eis a íntegra (PDF – 5,6 MB).

O levantamento foi realizado de 27 a 31 de março. Foram entrevistadas 2.004 pessoas a partir dos 16 anos em todo o Brasil. A margem de erro é de 2 p.p. (pontos percentuais), para mais ou para menos. O nível de confiança é 95%.

No recorte por região, o Nordeste é a região que mais defende a manutenção da prisão dos envolvidos no 8 de Janeiro: 63% dos nordestinos declaram que devem “continuar presos por mais tempo e cumprirem suas penas”. Os percentuais recuam no Sudeste (55%), no Centro Oeste/Norte (54%) e no Sul (51%).

Entre as religiões, 62% dos católicos defendem a permanência dos envolvidos na prisão. Entre evangélicos, a taxa cai para 44%.

A Quaest cruzou as respostas sobre os envolvidos no 8 de Janeiro e a declaração de voto dos eleitores no 2º turno das eleições de 2022. Os eleitores que declararam ter votado no presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) são mais favoráveis à manutenção da prisão: 77% defendem que continuem presos e cumpram suas penas. Entre eleitores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a taxa cai para 32%.


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