Brasil
Governo federal não vai discutir reajuste para funcionalismo em 2025
Retomada da Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP) está agendada para dia 20 de fevereiro
O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) confirmou que não vai realizar nenhuma discussão sobre reajuste de servidores públicos federais neste ano de 2025. A retomada da Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP), agendada para o dia 20 de fevereiro, quinta-feira, foi sinalizada às entidades representativas nesta semana, marcando o início de um novo ciclo de negociações para o ano de 2025.
De acordo com posicionamento da pasta, todas as categorias receberam reajustes na última fase de negociações, ocorrida entre 2023 e 2024. Os incrementos salariais serão pagos em etapas que se estenderão até 2026, e que superam a inflação estimada para o período deste governo, de modo que não haverá novas negociações salariais.
“Assim sendo, o evento marcado para 20 de fevereiro de 2025 é uma reunião trimestral da Mesa Central de Negociação Permanente destinada a tratar de outros temas de interesse dos servidores, que não envolvem reajustes salariais”, destacou a União.
Principais reivindicações da categoria
Uma das principais preocupações dos servidores federais no início deste ano é garantir que os reajustes negociados e esperados sejam efetivamente pagos. A não aprovação da Lei Orçamentária Anual (LOA) trouxe incertezas quanto à viabilidade desses reajustes, o que coloca a cobrança pela sua implementação imediata como uma prioridade da categoria.
Além disso, os servidores federais vão reiterar a importância da regulamentação da Convenção 151 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que assegura direitos fundamentais aos trabalhadores do serviço público, como a negociação coletiva, o direito de greve e a definição de uma data-base para as negociações.
Outro ponto crucial será a equiparação de benefícios, como auxílio-alimentação, creche e saúde complementar, entre os Três Poderes, garantindo condições mais justas para os servidores federais em relação aos servidores dos outros Poderes.
Com informações do site Extra
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