Somada, a área perdida nos dois biomas foi de 772,7 km², o que equivale a metade da cidade de São Paulo (1.521 km²).
O total desmatado é superior à área perdida na Amazônia, que teve destruição de 9,001 km², queda de 22% em relação ao ano anterior.
Atualmente, o Pará lidera com 88 mortes, seguido pelo Amazonas, que acumula 77, em 2022.
Boletim conjunto do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e Funceme, publicado nesta quinta-feira (26/10) foi apresentado em sessão no Senado.
Estudo conduzido por grupo do Inpe e colaboradores combina varredura da área por lasers aerotransportados, imagens de satélite e inventários de campo.
O Deter mapeia e emite alertas de desmate com o objetivo de orientar ações do Ibama e outros órgãos de fiscalização.
Até o dia 19 de setembro foram registrados 5.186 focos de incêndio, 72,6% a mais que a média histórica do mês, de 3.003.
Baseada nos dados oficiais do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), a análise indica o solo indígena como a categoria fundiária mais preservada da Amazônia.
Dos dez municípios em toda a Amazônia Legal que mais registram focos de queimadas no mês de setembro, cinco estão no Amazonas.