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Taxa de desocupação no Amazonas em junho foi de 15,1%, informa pesquisa do IBGE

O número de pessoas desocupadas saltou de 179 mil para 235 mil; o número dos não ocupados que não procuraram trabalho diminuiu, no entanto ainda são quase meio milhão de pessoas.

A taxa de desocupação no Estado em junho passou para 15,1%, depois de ter registrado 12,0% em maio. O número de pessoas desocupadas saltou de 179 mil para 235 mil; mais pessoas entraram na força de trabalho; o número dos não ocupados que não procuraram trabalho diminuiu, no entanto ainda são quase meio milhão de pessoas. Os dados são da pesquisa PNAD Covid-19, do IBGE. Indicadores de trabalho, divulgada hoje.

Os empregados com carteira assinada tiveram pequena redução. Por outro lado, o número de trabalhadores informais já ultrapassa a metade do total de pessoas ocupadas no Estado. Os ocupados afastados do trabalho por conta do distanciamento social ainda são 202 mil; e os que trabalhavam de forma remota 65 mil.

De acordo com os dados da PNAD Covid-19 de junho de 2020, foram estimadas, no Amazonas, cerca de 4 milhões de pessoas. Na população residente, 2,98 milhões tinham 14 anos ou mais de idade, ou seja, em idade de trabalhar. A população na força de trabalho era 1,56 milhão. Entre esses, 1,32 milhão estavam ocupadas e 235 mil desocupadas. A população fora da força de trabalho ficou estimada em 1,42 milhão.

Os dados mostram uma pequena variação entre as pessoas ocupadas (1,3%). No entanto, o número de pessoas desocupadas saltou em 56 mil, de maio para junho (31,2%). A quantidade de pessoas na força de trabalho cresceu 5% (74 mil pessoas); número incrementado pela queda de 3% das pessoas fora da força de trabalho.

A taxa de desocupação no Amazonas ficou em 15,1%, em junho de 2020. Assim, a taxa de desocupação em junho de 2020 cresceu 3,1 pontos percentuais em relação a maio. Apesar disso, a taxa de participação foi de 52,2% (aumento de 1,9 pontos percentuais em relação a maio); e o nível da ocupação se manteve constante com 44,4%.

O número de pessoas que estavam na força de trabalho e as pessoas ocupadas que não procuraram trabalho, mas gostariam de trabalhar era de 2,28 milhões, aumento de 1,78% em relação a maio. O número de pessoas não ocupadas que não procuraram trabalho por conta da pandemia ou por falta de trabalho na localidade, mas gostariam de trabalhar caiu de 560 mil em maio para 496 mil em junho, redução de -11,4%.

Pessoas Ocupadas

No Amazonas, havia 1,32 milhão de pessoas ocupadas na semana de referência, dentre os quais: 501 mil eram pessoas que trabalhavam por conta própria, 325 mil pessoas ocupadas no setor privado e com carteira assinada e 133 mil era militares e servidores estatutários.

Em relação ao trabalhador doméstico, a maioria desses eram trabalhadores sem carteira assinada (37 mil pessoas). Embora tenha havido queda no número de pessoas ocupadas como empregado do setor privado com carteira assinada (11.000 pessoas) entre junho e maio de 2020, houve aumento de 3.000 pessoas ocupadas na categoria “conta-própria”, maio 498 mil e junho 501 mil pessoas. E de 37.000 pessoas ocupadas como trabalhador familiar auxiliar, maio 71 mil pessoas e junho 108 mil pessoas.

Em relação ao grupamento por atividade, do total de pessoas ocupadas em junho 2020 no Amazonas, 238 mil pessoas estavam ocupadas na Administração pública, defesa e seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, 230 mil pessoas ocupadas Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, 171 mil pessoas ocupadas no Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas e 133 mil pessoas na indústria geral; sendo que desses, 112 mil pessoas na indústria de transformação.

Entre maio e junho, a agricultura incrementou 27 mil postos de trabalho, crescendo 13,3%. A construção passou de 64 para 70 mil postos de trabalho, crescendo 9,3%. Alojamento e alimentação, passou de 86 mil para 110 mil trabalhadores (27,9%). Entre os mais reduziram postos de trabalho em junho, destaque para Industria geral (-5,6%), comércio (-3,38), transporte e armazenagem (-5,8%) e outras atividades ( -11,7%).

Das 1,32 milhão de pessoas ocupadas em junho, no Amazonas, 681 mil pessoas estavam ocupadas na informalidade, significando que mais da metade das pessoas ocupadas eram trabalhadores informais. O crescimento em relação a maio foi de 40.000 trabalhadores. O que fez a taxa e informalidade passar de 49,0% para 51,5%.

No Amazonas, dos 1,32 milhão de ocupadas em junho de 2020, 271 mil pessoas permaneciam ocupadas e afastadas, número menor do que foi registrado em maio (367 mil pessoas). Outras 202 mil pessoas ocupadas, ainda estavam afastadas do trabalho por conta do distanciamento social o que corresponde.

E 69 mil pessoas ocupadas estavam afastadas por motivo diferente do distanciamento social. Embora tenha ocorrido uma boa redução no numero de pessoas ocupadas e afastadas do trabalho (-26,1%), ainda permanecia alto o número de afastados devido ao distanciamento social (202 mil pessoas).

Das 271 mil pessoas que estavam ocupadas e afastadas do trabalho que tinham, 125 mil pessoas continuaram a receber remuneração ou já era não remunerado. Outras 146 mil pessoas deixaram de receber remuneração em junho. Em maio, o grupo dos que deixaram de receber remuneração representava 60,2% das pessoas ocupadas e afastadas do trabalho. E, em junho esse percentual foi de 53,8% na mesma comparação.

Das 1,32 milhão de pessoas ocupadas no Amazonas, 1,05 milhão não estavam afastadas do trabalho que tinham. Dessas, 65 mil trabalham na forma remota, uma redução de 22 mil pessoas ocupadas em relação a maio de 2020. Outras 40 mil pessoas ocupadas e não afastadas do trabalho com horas normalmente trabalhadas menores do que as efetivamente trabalhadas. Por outro lado, 284 mil pessoas trabalharam com horas normalmente trabalhadas maiores que as efetivamente trabalhadas.

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