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Região Norte registra 2ª maior redução no valor da Cesta Abrasmercado de produtos de largo consumo em 2023

De acordo com o levantamento, o valor da cesta na Região Norte caiu de R$ 832,62, no início de 2023, para R$ 792,74, em dezembro.

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A Região Norte teve a segunda maior redução no valor da cesta de 35 produtos de largo consumo da Associação Brasileira de Supermercados (Cesta Abrasmercado) em 2023. No recorte por regiões, a maior redução foi registrada no Nordeste (-5,07%), seguido por Norte (-4,79%), Sul (-4,08%), Sudeste (-3,63%) e Centro-Oeste (-3,25%).

De acordo com o levantamento divulgado nesta quarta-feira (24/01) pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras), o valor médio nacional da Cesta Abrasmercado, que inclui alimentos, bebidas, carnes, produtos de limpeza, itens de higiene e beleza, teve uma queda de 4,22% em 2023, na comparação com o ano anterior. Trata-se da maior deflação registrada, no acumulado do ano, desde 2017. Em dezembro, o preço médio da cesta subiu de R$ 712,94 para R$ 722,57, alta de 1,35%.

De acordo com o levantamento, o valor da cesta na Região Norte caiu de R$ 832,62, no início de 2023, para R$ 792,74, em dezembro. No Nordeste, de R$ 684,51 para R$ 649,80; no Sul, de R$ 843,36 para R$ 808.02; no Sudeste, de R$ 760,26 para R$ 732,67; e no Centro Oeste, de R$ 703,47 para R$ 680,64.

Entre os itens básicos, de acordo com a Abras, as principais quedas foram do óleo de soja (-28%), do feijão (-13,78%), da farinha de trigo (-9,14%) e do leite longa vida (-7,82%). Por outro lado, houve altas acumuladas do arroz (+24,54%) e do açúcar (+11,2%).

Na cesta de lácteos, a baixa foi puxada por leite longa vida (-7,82%), margarina (-6,38%) e leite em pó (-5,11%).

Consumo

O consumo nos lares brasileiros encerrou o ano passado com uma alta de 3,09% em relação a 2022, de acordo com os dados divulgados pela Abras. Em dezembro de 2023, o indicador teve um avanço de 18%, o maior crescimento mensal desde dezembro de 2021.

A pesquisa da Abras engloba atacarejos, supermercados convencionais, lojas de vizinhança, hipermercados, minimercados e e-commerce.

Todos os indicadores são deflacionados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país medida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

“A menor inflação dos preços dos alimentos para consumo no domicílio, na comparação com o consumo fora do lar, foi um fator essencial para o crescimento do consumo das famílias ao longo do ano, puxado, principalmente, pela carne bovina, sinalizando uma recomposição de renda, do crescimento do emprego, da consolidação dos programas de transferência de renda e de outros recursos que movimentaram a economia ao longo do ano como o pagamento dos precatórios”, afirmou o vice-presidente da Abras, Marcio Milan.

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