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Itália antecipa fim do Carnaval e isola cidades para tentar conter novo coronavírus

País confirmou mais de 190 casos e cinco mortes por Covid-19. Outras atividades também foram canceladas

Com a confirmação de cinco mortes em decorrência do novo coronavírus, a Itália antecipou em dois dias o encerramento do carnaval de Veneza, isolou cidades e adiou jogos de futebol da divisão principal na região de Milão.

O país concentra mais de 190 casos de Covid-19 – o maior número registrado na Europa. Sem conseguir identificar o “paciente zero” (a primeira pessoa infectada) no país ou monitorar a cadeia de transmissão da doença, autoridades italianas passaram a adotar medidas cada vez mais restritivas.

Por isso, cerca de 50 mil pessoas não podem entrar ou sair de diversas cidades nas regiões de Veneto e Lombardia nas próximas duas semanas, salvo com autorizações especiais. A desobediência à quarentena pode levar à prisão por até três meses. “A partir desta noite, vamos paralisar o Carnaval e todos os eventos esportivos até 1º de março”, afirmou o presidente regional de Veneto, Luca Zaia.

Mas o temor em torno da doença afetou até mesmo cidades que estão fora dessa zona, com comércio fechado e aulas suspensas.

Desfiles de moda foram afetados também. O da Armani não teve presença da mídia ou de clientes, e o da Dolce & Gabbana ficou esvaziado, com algumas pessoas usando máscara.

A Áustria fechou temporariamente o tráfego nas fronteiras com a Itália. Outros países vizinhos, como Eslovênia e Croácia, que são destinos populares para turistas italianos, convocaram reuniões de emergência. Não há nenhum caso registrado nesses países.

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