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Industria do Amazonas registra variação negativa de 0,6% em janeiro, aponta Pesquisa Indústria Mensal (PIM) Regional do IBGE

Setor acumula crescimento de 2,6% nos últimos 12 meses, de acordo com a Pesquisa Indústria Mensal (PIM) Regional, divulgada nesta segunda-feira (18/03) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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A indústria do Amazonas registrou variação negativa de 0,6% em janeiro, com relação a dezembro de 2024, e queda de 1,4% com relação a janeiro do ano passado, mesmo assim acumulando crescimento de 2,6% nos últimos 12 meses, de acordo com a Pesquisa Indústria Mensal (PIM) Regional, divulgada nesta segunda-feira (18/03) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Com variação nula (0,0%) na indústria nacional em janeiro, na série com ajuste sazonal, oito dos 15 locais pesquisados pelo IBGE neste indicador apresentaram taxas positivas.

Nesse mês, o Ceará (7,9%) apontou a expansão mais acentuada e eliminou parte da perda de 9,5% acumulada nos dois últimos meses de 2024, seguido por São Paulo (2,4%), Rio de Janeiro (2,3%) e Bahia (2,0%). Por outro lado, Pernambuco (-22,3%) mostrou queda de dois dígitos e a taxa negativa mais elevada nesse mês, seguido por Região Nordeste (-4,0%) e Pará (-3,9%).

Em relação à média móvel trimestral, 10 dos 15 locais pesquisados apontaram taxas negativas no trimestre terminado em janeiro, com destaque para os recuos mais acentuados registrados por Pernambuco (-5,8%), Mato Grosso (-2,8%), Espírito Santo (-2,4%), Pará (-2,2%), Paraná (-1,6%), São Paulo (-1,2%) e Região Nordeste (-1,1%). Por outro lado, Amazonas (2,2%), Bahia (1,4%) e Rio de Janeiro (0,9%) mostraram os principais avanços em janeiro de 2025.

No acumulado dos últimos 12 meses, o setor industrial avançou 2,9%, com taxas positivas em dezesseis dos 18 locais pesquisados.

Na variação nula (0,0%) da produção industrial na passagem de dezembro para janeiro, na série com ajuste sazonal, oito dos quinze locais pesquisados apontando taxas positivas. Nesse mês, Ceará (7,9%) apontou a expansão mais acentuada e eliminou parte da perda de 9,5% acumulada nos dois últimos meses de 2024. São Paulo (2,4%), Rio de Janeiro (2,3%), Bahia (2,0%), Santa Catarina (1,1%), Minas Gerais (0,8%), Paraná (0,7%) e Goiás (0,4%) completaram o conjunto de locais com índices positivos em janeiro de 2025.

Por outro lado, Pernambuco (-22,3%) mostrou queda de dois dígitos e a taxa negativa mais elevada nesse mês, após registrar avanços na produção nos meses de dezembro (3,7%) e de novembro de 2024 (1,9%). Região Nordeste (-4,0%), Pará (-3,9%), Mato Grosso (-2,8%), Espírito Santo (-2,6%), Amazonas (-0,6%) e Rio Grande do Sul (-0,3%) também assinalaram resultados negativos em janeiro de 2025.

“Esta variação nula interrompe uma sequência de três meses de queda na indústria nacional, obtendo uma perda acumulada de 1,2% no período. No período de janeiro, temos concessões de férias coletivas, além de algumas paradas para manutenção de várias plantas industriais em diversos locais, o que reduz o ritmo de produção. Outro fator é com relação à conjuntura macroeconômica, já que temos um aumento dos juros para conter a inflação, o que diminui as linhas de crédito, tanto no lado da oferta, quanto no da demanda”, explica Bernardo Almeida, analista da PIM Regional.

O índice de média móvel trimestral para a indústria variou -0,3% trimestre encerrado em janeiro de 2025 frente ao nível do mês anterior, após também registrar perda em dezembro de 2024 (-0,4%). Em termos regionais, ainda em relação ao movimento deste índice na margem, dez dos quinze locais pesquisados apontaram taxas negativas nesse mês, com destaque para os recuos mais acentuados registrados por Pernambuco (-5,8%), Mato Grosso (-2,8%), Espírito Santo (-2,4%), Pará (-2,2%), Paraná (-1,6%), São Paulo (-1,2%) e Região Nordeste (-1,1%). Por outro lado, Amazonas (2,2%), Bahia (1,4%) e Rio de Janeiro (0,9%) mostraram os principais avanços em janeiro de 2025.

Na comparação com janeiro de 2024, a indústria nacional cresceu 1,4% em janeiro de 2025, com taxas positivas em nove dos 18 locais pesquisados. Vale citar que janeiro de 2025 (22 dias) teve o mesmo número de dias úteis do que igual mês do ano anterior (22). Santa Catarina (8,6%) e Rio Grande do Sul (8,1%) assinalaram as expansões mais acentuadas nesse mês.

No acumulado nos últimos doze meses, 16 dos 18 locais pesquisados registraram taxas positivas em janeiro de 2025, mas 16 apontaram menor dinamismo frente aos índices de dezembro de 2024. Rio Grande do Norte (de 7,4% para 3,4%), Pernambuco (de 4,6% para 3,2%), Maranhão (de 2,5% para 1,3%), Amazonas (de 3,6% para 2,6%), Espírito Santo (de -1,6% para -2,5%), Mato Grosso do Sul (de 3,5% para 2,7%), Goiás (de 2,6% para 1,8%) e Rio de Janeiro (de 0,1% para -0,6%) assinalaram as principais perdas entre dezembro de 2024 e janeiro de 2025, enquanto Rio Grande do Sul (de 0,6% para 1,6%) e Santa Catarina (de 7,6% para 7,7%) mostraram os ganhos entre os dois períodos.


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