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Amazonas teve segundo maior recuo na produção industrial em setembro, aponta IBGE: 6,1%

No Estado, o recuo na produção industrial foi de 1,9 % na comparação com setembro do ano anterior. Porém mantém um crescimento de 5% ao longo do ano de 2023 e de 3,9% nos últimos 12 meses.

O Amazonas reúne várias empresas no Polo Industrial de Manaus (PIM)

A produção industrial do Amazonas recuou 6,1% em setembro, na comparação com agosto, ficando atrás apenas da de Pernambuco, que teve queda de 12,8%, de acordo com os dados da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física Regional, divulgados nesta quarta-feira (08/11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No Estado, o recuo na produção industrial foi de 1,9 % na comparação com setembro do ano anterior. Porém mantém um crescimento de 5% ao longo do ano de 2023 e de 3,9% nos últimos 12 meses.

Em setembro, a produção industrial do país variou 0,1%, na série com ajuste sazonal, com taxas positivas em apenas cinco dos 15 locais pesquisados. A maior alta foi do Pará (16,1%), com Rio de Janeiro (3,1%), Ceará (2,2%), Paraná (1,8%) e Goiás (1,2%) a seguir.

Os recuos mais intensos foram em Pernambuco Amazonas, Rio Grande do Sul (-5,4%) e Região Nordeste (-5,2%). Os demais resultados negativos foram no Espírito Santo (-4,8%), Mato Grosso (-4,3%), Bahia (-3,0%), São Paulo (-1,1%) e Santa Catarina (-0,2%).

O índice de média móvel trimestral para o total da indústria mostrou variação nula (0,0%) no trimestre encerrado em setembro de 2023 frente ao nível do mês anterior, repetindo, dessa forma, os resultados de agosto e julho últimos. Em termos regionais, ainda em relação ao movimento deste índice na margem, dez dos quinze locais pesquisados apontaram taxas negativas nesse mês, com destaque para os recuos mais acentuados registrados por Pernambuco (-5,7%), Bahia (-4,0%), Região Nordeste (-2,8%), Amazonas (-1,9%) e Mato Grosso (-1,2%). Por outro lado, Paraná (1,8%), Rio de Janeiro (1,4%) e Goiás (0,9%) mostraram os principais avanços em setembro.

Frente a julho de 2022, o setor industrial avançou 0,6% em setembro de 2023, com dez dos 18 locais pesquisados apontando resultados positivos. Vale citar que setembro de 2023 (20 dias) teve 1 dia útil a menos do que igual mês do ano anterior (21).

As maiores altas foram no Rio Grande do Norte (40,2%), Pará (14,5%) e Espírito Santo (14,2%), com avanços de dois dígitos, impulsionados, principalmente, pelos setores de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (gasolina automotiva e óleo diesel), no primeiro local; de indústrias extrativas (minérios de ferro em bruto ou beneficiados e minérios de cobre), no segundo; e de indústrias extrativas (minérios de ferro pelotizados ou sinterizados, óleos brutos de petróleo e gás natural), no último.

Paraná (8,9%), Rio de Janeiro (8,5%), Goiás (6,7%), Mato Grosso (6,0%), São Paulo (1,1%) e Santa Catarina (0,9%) também apontaram avanços mais intensos que a média nacional (0,6%), enquanto Minas Gerais (0,6%) completou o conjunto de locais com crescimento na produção no índice mensal de setembro de 2023.

Por outro lado, Ceará (-11,9%), Região Nordeste (-9,4%) e Bahia (-9,0%) assinalaram os recuos mais intensos nesse mês, com Rio Grande do Sul (-6,0%), Maranhão (-5,4%), Pernambuco (-4,6%), Amazonas (-1,9%) e Mato Grosso do Sul (-0,3%) a seguir.

No acumulado no ano, frente a igual período de 2022, a redução da produção nacional (-0,2%) alcançou oito dos 18 locais pesquisados, com destaque para Ceará (-7,6%), Rio Grande do Sul (-5,1%) e Região Nordeste (-4,9%). Bahia (-4,5%), Maranhão (-3,6%), Santa Catarina (-2,6%), São Paulo (-1,4%) e Mato Grosso do Sul (-1,2%) completaram o conjunto de locais com queda na produção no índice acumulado no ano.

Por outro lado, Rio Grande do Norte (17,1%), Espírito Santo (7,6%) e Amazonas (5,0%) assinalaram os avanços mais acentuados enquanto Mato Grosso (4,5%), Rio de Janeiro (4,4%), Minas Gerais (4,0%), Pará (3,6%), Goiás (2,7%) e Paraná (0,2%) mostraram os demais resultados positivos nesse mês. Pernambuco (0,0%) apontou variação nula e repetiu o patamar de produção do período janeiro-setembro de 2022.

O acumulado nos últimos 12 meses mostrou variação nula (0,0%) em setembro de 2023, permanecendo, dessa forma, com o comportamento de estabilidade observado nos últimos meses: agosto (-0,1%), julho (0,0%), junho (0,1%) e maio (0,0%). Oito dos 15 locais pesquisados registraram taxas positivas em setembro de 2023 e nove apontaram maior dinamismo frente aos índices de agosto último.

Pará (de -2,5% para 0,1%), Espírito Santo (de -1,0% para 1,2%), Paraná (de -4,0% para -2,6%), Santa Catarina (de -3,8% para –3,1%), Goiás (de 1,8% para 2,4%) e Rio de Janeiro (de 4,9% para 5,3%) assinalaram os principais ganhos entre agosto e setembro de 2023. As quedas foram em Mato Grosso (de 5,5% para 3,7%), Ceará (de -7,4% para -8,5%), Região Nordeste (de -6,0% para -6,9%), Amazonas (de 4,9% para 3,9%), Rio Grande do Sul (de -3,5% para –4,3%) e Bahia (de -5,2% para -5,9%).

 

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