As primeiras horas do velório de Diego Maradona, que morreu ontem aos 60 anos, na Casa Rosada, sede do governo argentino em Buenos Aires, foram movimentadas. Do início com confusão, a cerimônia passou a ter uma multidão cantando pelo ídolo argentino durante o tempo de espera na longa fila que se formou no entorno da Casa Rosada. E o presidente do país, Alberto Fernández, ainda apareceu para prestar tributo.
Usando máscaras de proteção contra o coronavírus, Fernández acenou e chegou a tirar fotos com alguns torcedores que se aglomeravam em uma área determinada pelas autoridades.
Já dentro do salão da cerimônia, o presidente se emocionou e colocou uma camisa do Argentinos Juniors, primeiro time profissional de Maradona, sobre o caixão do argentino.
Antes de Fernández colocar a camisa do Argentinos Juniors, o caixão do ex-jogador já estava coberto com uma bandeira da Argentina e duas camisas: uma do Boca Juniors, clube onde ele é ídolo, e uma da seleção nacional. Ao pé do caixão, os torcedores atiraram camisas, bandeiras e flores para Maradona. Eles podem se despedir do ídolo até as 16h de hoje.
Logo na abertura do velório, houve um princípio de tumulto com confusão entre fãs do ex-jogador e alguns policiais na Plaza de Mayo, na frente da Casa Rosada. O jornal Olé afirmou que uma pessoa ficou ferida.
Em meio à pandemia do coronavírus, aglomerações também foram registradas, mas a situação se normalizou minutos depois. O confronto aconteceu após alguns torcedores invadirem uma área bloqueada pela polícia.
A realização da cerimônia na Casa Rosada é considerada uma grande honraria na Argentina. A última personalidade a ser velada no local foi o ex-presidente Néstor Kirchner, em 2010.
Faça um comentário