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Tecnologia: WhatsApp lança ‘Canais’ com número ilimitado de membros

Plataforma permitirá que criadores de conteúdo distribuam textos, imagens e vídeos a milhões de pessoas, sem limite de integrantes – diferente dos grupos e listas de transmissão

O WhatsApp lançou nesta quinta-feira o recurso ‘Canais’, uma área em que criadores de conteúdo poderão distribuir textos, imagens e vídeos a milhões de pessoas, de forma unidirecional, e sem limite de número de integrantes. O recurso chega primeiro na Colômbia e em Cingapura, e a promessa é que esteja disponível para mais países nos próximos meses. (Veja ainda outras novidades divulgadas pela plataforma).

A chegada da nova ferramenta leva o WhatsApp a fazer frente ao recurso de mesmo nome que existe no Telegram, ainda que com algumas diferenças. No WhatsApp, usuários que se tornarem membros de um canal podem responder enquetes e reagir com emojis às postagens do administrador, mas não podem escrever mensagens, como ocorre no Telegram.

Os históricos dos canais no WhatsApp ficarão armazenados nos servidores da empresa por até trinta dias e haverá um diretório de busca de novos canais para as pessoas seguirem. Também será possível acessar um canal por meio de links de convite enviados em conversas e e-mails ou publicados online.

Um dos diferenciais dos canais é a privacidade. Diferentemente dos grupos e das listas de transmissão, os canais protegem as informações pessoais de administradores e membros. Nesse sentido, administradores não saberão o número de telefone e a foto do perfil dos membros do canal, e vice-versa. As informações de um membro também não aparecem aos demais seguidores de um canal.

Os administradores terão ainda algumas opções: eles vão ter a opção de bloquear capturas de tela e encaminhamentos no canal, além de permitir que os administradores decidam quem pode seguir o canal e se querem que ele seja descoberto no diretório ou não.

Segundo o WhatsApp, os canais não são protegidos por criptografia de ponta a ponta por padrão já que seu objetivo é alcançar um público amplo. Dessa forma, o conteúdo ali veiculado poderá sofrer moderação a partir das diretrizes da plataforma – que não permite, entre outras coisas, a publicação de mensagens caluniosas, discursos de ódio em termos raciais ou étnicos e a incitação a crimes violentos.

“Entendemos que há alguns casos em que canais com essa proteção para um público limitado podem fazer sentido, como uma organização de saúde ou sem fins lucrativos, e estamos considerando isso como uma opção futura também”, informou a empresa.

As informações são do Extra.

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