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Tarifa de 50% aplicada ao Brasil pode tornar açaí item de luxo nos Estados Unidos da América do Norte

Açaí foi de produto de consumo local na região Norte para fruta exportada para o mundo todo.

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Com tarifas de 50% sobre produtos brasileiros prevista para 1º de agosto, americanos estão preocupados de que açaí possa ficar ainda mais caro por lá. Praticamente toda polpa de açaí vendida nos EUA e em outras partes do
mundo vem do Brasil. Logo, caso não haja prorrogação ou uma negociação entre Estados Unidos e Brasil, o preço da tigela ou do smoothie de açaí ficará muito mais alto. As informações são do UOL.

Trump afirmou que tarifaço não será adiado e passa a valer a partir de 1º de agosto. Único setor que deve ficar de fora dessa sobretaxa é o de aço e alumínio, que já vinha sendo taxado em 50%.

“Se ficar mais caro, vai se tornar um item de luxo.” Declaração é de Ashley Ibarra, que é gerente da loja Playa Bowls, em Manhattan, em Nova York (EUA), à agência de notícias Reuters. Rede tem mais de 300 lojas nos EUA e, segundo a funcionária, clientes reclamavam do preço antes mesmo das taxas.

Uma tigela de açaí com granola e banana nos EUA custa US$ 18 (quase R$ 100 no em conversão direta), de quase 500 ml, em lojas da rede Playa Bowls. A rede brasileira Oakberry vende uma porção menor de açaí (cerca de 350 ml) da mesma combinação por cerca de US$ 13 (cerca de R$ 72) no país. A título de comparação,
um copo de açaí da Oakberry no Brasil, de 350 ml, custa a partir de R$ 30,99.

Consumidor de açaí vai reduzir consumo, caso taxas passem a vigorar e preços aumentem. “Um amigo me mostrou pela primeira vez e amei, então ocasionalmente compro”, disse Milan Shek, 50, que estava em loja da Playa Bowls,
em Nova York. Ele comentou que se ficar mais caro, passará a consumir com menos frequência.

Açaí foi de produto de consumo local na região Norte para fruta exportada para o mundo todo. Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostram que há 10 anos, país exportava 150 mil toneladas; no último ano, foram exportadas quase 2 milhões de toneladas, que saem predominantemente dos Estados do Amazonas e do Pará.

Associação de exportadores de frutas protesta e diz que “alimentos não podem entrar em disputas comerciais dessa natureza”. Em nota em sua página, a Abrapa (Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frutas e
Derivados) menciona possibilidade de desemprego no Brasil e desabastecimento e e desabastecimento e altos preços no mercado americano com as tarifas.


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