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Senador afirma que 40 mil brasileiros ilegais ‘com roupa de grife’ cruzaram a fronteira dos EUA

Ele afirma que as políticas de Joe Biden para a imigração têm incentivado mais gente a tentar a vida nos EUA.

Senador Lindsey Graham em novembro de 2020. (Foto: Hannah McKay/Pool via AP)

Lindsey Graham, um senador do Partido Republicano dos Estados Unidos que faz oposição ao presidente Joe Biden, afirmou durante uma entrevista a uma rede de TV que 40 mil brasileiros cruzaram a fronteira entre os EUA e o México “usando roupas de marcas e bolsas da Gucci”.

Ele fez as afirmações à rede Fox News na quarta-feira (13). Graham havia visitado um ponto de controle de fronteira no estado do Arizona chamado Setor Yuma. O senador reclamava da política de Joe Biden para imigração que, segundo Graham, é muito permissiva.

Ele afirmou que, agora, há mais incentivos para que imigrantes tentem entrar nos EUA: “As escolhas políticas de Biden estão pelo mundo. Nós tivemos 40 mil brasileiros só no posto de fronteira de Yuma, indo para [o estado de] Connecticut usando roupas de marcas e bolsas da Gucci. Isso não é mais imigração econômica. As pessoas veem que os Estados Unidos estão abertos e tiram vantagem de nós, e não vai demorar muito para que um terrorista se misture a essa multidão.

Houve um aumento do número de brasileiros que foram detidos na fronteira dos EUA com o México nos 12 meses: foram mais de 46 mil, segundo o “Washington Post”. Em 2019, foram cerca de 18 mil. Entre os detidos pelos agentes de fronteira, os brasileiros são os sextos mais numerosos.

Um assessor de Graham conversou com o “Washington Post” e reforçou que na viagem que o senador fez ao Arizona ele viu bagagens que eram mais sofisticadas que a dele próprio —no entanto, o jornal afirma que, pelas fotos do assessor, não é possível ver ninguém com roupa de grife ou bolsas da marca Gucci.

Nessa viagem, um agente de patrulha afirmou a Graham que havia 3.400 imigrantes detidos no ponto de controle de Yuma, e eles eram majoritariamente do Brasil, Venezuela e Cuba.

A informação é do g1.

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