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Presidente do Nobel pede que Maduro renuncie em cerimônia para María Corina

Líder da oposição da Venezuela foi ganhadora do Nobel da Paz, mas não recebeu a premiação pessoalmente.

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Joergen Watne Frydnes, presidente do Nobel, durante discurso em cerimônia de premiação de María Corina Machado. (Foto: Reprodução/Divulgação)

O presidente do Comitê Norueguês do Nobel, Jorgen Watne Frydnes, declarou que o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, deve renunciar ao cargo de líder do país, enquanto discursava nesta quarta-feira (10) na cerimônia da entrega do Nobel da Paz, para María Corina Machado, líder da oposição venezuelana.

“Ele deve aceitar os resultados das eleições e renunciar. Ele deve permitir as bases para uma transição pacífica para a democracia. Porque essa é a vontade do povo venezuelano. María Corina Machado e a oposição venezuelana acenderam uma chama que nenhuma quantidade de tortura, mentiras ou medo pode extinguir”, declarou Frydnes.

O prêmio foi recebido pela filha da ganhadora, Ana Corina Sosa, em Oslo, capital norueguesa. A instituição que cuida da premiação afirmou que a venezuelana não poderia participar do evento mas estará na cidade “em breve”.

A ganhadora do Prêmio Nobel da Paz, que vive escondida, era esperada na cerimônia de entrega do prêmio, desafiando uma proibição de viagem imposta a ela há dez anos.

Declarações feitas nesta quarta-feira informaram que ela está a caminho de Oslo, apesar de não comparecer à cerimônia.

Em uma gravação de áudio divulgada pelo Instituto Nobel da Noruega, antes do início da cerimônia, a venezuelana diz: “Estarei em Oslo, estou a caminho de Oslo neste momento.”

Anteriormente, seus representantes disseram: “Confirmamos que ela não comparecerá à cerimônia do Nobel, mas estamos otimistas quanto à sua participação nos demais eventos do dia”.

Os organizadores disseram que ela “fez tudo ao seu alcance para comparecer à cerimônia de hoje”, mas que “sua jornada envolveu extremo perigo”.

O comunicado acrescentou: “Embora ela não possa comparecer à cerimônia ou aos eventos de hoje, estamos profundamente aliviados em confirmar que ela está segura e se juntará a nós em Oslo.”

María Corina recebeu a homenagem por sua “incansável defesa dos direitos democráticos na Venezuela e “por sua luta para alcançar uma transição justa e pacífica da ditadura para a democracia”, afirmou o Comitê Norueguês do Nobel.


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