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Lula e Petro, da Colômbia, articulam reunião regional para debater seca na Amazônia

O Palácio do Planalto informou que Petro propôs uma reunião de Colômbia e Brasil com Equador e Venezuela para formular um plano comum para enfrentar a seca.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva conversou nesta quinta-feira (19) com o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, por telefone. Os dois chefes de Estado abordaram o tema da seca que atinge a Amazônia. É a pior estiagem na região em mais de um século. As informações são da Agência Brasil, órgão oficial de imprensa do governo brasileiro.

Em nota, o Palácio do Planalto informou que Petro propôs uma reunião de Colômbia e Brasil com Equador e Venezuela para formular um plano comum para enfrentar a seca. A data ainda não foi definida.

Os dois presidentes também conversaram sobre a situação no Oriente Médio, envolvendo a escalada de violência entre Israel e Hamas, e reafirmaram a necessidade de uma solução negociada para o conflito.

Lula e Petro ainda celebraram o acordo entre o governo venezuelano e a oposição do país em torno das eleições no ano que vem.

Em agosto, Gustavo Petro, sugeriu que fosse criado uma espécie de “Otan Amazônica”, além de um tribunal internacional na região visando julgar crie os crimes que vão contra a proteção da floresta. A ideia de Petro foi expressa na Cúpula da Amazônia, que aconteceu em Belém, no Pará.

O presidente completou dizendo que é favorável a formação de um tratado militar e judicial neste caso. “Uma Otan Amazônica, para interditar o que for contra a Floresta Amazônica, respeitando nossas soberanias”.

Petro propôs ainda que fosse feito um centro comum de pesquisa científica florestal. “Do que vai viver uma cidade tão grande como esta [Belém]? Tem de ser da bioeconomia, mas isso não vai aparecer sem pesquisa”, disse o colombiano.

O presidente da Colômbia defende que a medida de desmatamento zero não é suficiente caso a Amazônia chegue a um ponto irreversível. Segundo Petro “a solução é abandonar carbono, petróleo e gás”.

Petro propôs que os oito países amazônicos devem sinalizar pelo fim da exploração de petróleo na região da floresta.

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