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Epidemiologistas britânicos acreditam que crianças têm baixo poder de transmissão do novo coronavírus

Especialistas veem o fato com surpresa, pois as crianças estão no centro da maior parte dos surtos de doenças respiratórias

Existem sinais preliminares de que as crianças podem não disseminar o novo coronavírus tanto quanto os adultos, disseram dois epidemiologistas destacados nesta terça-feira (19).

Enquanto Europa e Estados Unidos tentam voltar ao trabalho após a primeira onda letal do surto do coronavírus, líderes mundiais se esforçam para decidir quando é seguro para crianças e estudantes retomarem os estudos.

“Achamos que as crianças têm menos probabilidade de pegá-lo por enquanto, mas não é algo certo, estamos muito certos de que as crianças têm menos probabilidade de sofrer consequências graves e há indícios de que as crianças são menos infecciosas, mas não é algo certo”, disse a doutora Rosalind Eggo, que integra comitês que aconselham o governo do Reino Unido em sua reação à doença, a membros da Câmara Alta do Parlamento.

John Edmunds, integrante do Grupo Científico de Aconselhamento para Emergências (Sage), disse ao comitê de ciência da Câmara dos Lordes que surpreende o fato de as crianças não desempenharem um papel importante na proliferação do coronavírus.

“É incomum que crianças não pareçam desempenhar um papel importante na transmissão, porque na maioria dos vírus e bactérias respiratórios elas têm um papel central, mas nisto não parece que têm”, disse. “Só existe um surto documentado associado com uma escola – o que é incrível”, acrescentou.

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