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Covid-19: Comissão Europeia vai propor suspensão de voos do Sul da África após descoberta de nova variante

Proposta foi divulgada pela presidente Ursula von der Leyen; Reino Unido, Israel e Cingapura já anunciaram a medida.

Homem é vacinado contra a Covid-19 na África do Sul. (Foto: SIPHIWE SIBEKO / REUTERS)

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, informou no Twitter que deve propor uma proibição de viagens aéreas oriundas de países do sul da África após a descoberta de uma nova variante do coronavírus na região. Outros países já tomaram a medida, como Reino Unido, Israel e Cingapura.

Cientistas ainda estudam a nova variante chamada de B.1.1529 até que uma letra grega seja atribuída. Ela carrega um número grande de mutações e é “claramente muito diferente” de versões anteriores do vírus, segundo Túlio de Oliveira, professor de bioinformática que dirige instituições de sequenciamento de genes em duas Universidades sul-africanas, em uma entrevista coletiva nesta quinta-feira.

Conforme a impresa israelense, a nova variante foi detectada em uma pessoa que retornou para o país após uma viagem para o Malaui. Dois outros casos suspeitos relacionados a viajantes estão aguardando os resultados dos exames. Todos estariam com o esquema de vacinação completo.

O Ministério da Saúde de Cingapura anunciou que todos as pessoas com histórico recente de viagens para Botswana, Eswatini, Lesoto, Moçambique, Namíbia, África do Sul e Zimbábue não terão mais permissão para entrar ou transitar no país a partir das 23h59 de sábado. Até o momento, nenhum caso da nova cepa foi detectado.

No Reino Unido, a médica-chefe da Agência de Segurança de Saúde, Susan Hopkins, disse em entrevista que a variante preocupa principalmente pela possível alta taxa de transmissão. Em entrevista à Rádio BBC, explicou que a taxa R em Gauteng, onde a nova variante foi encontrada, chegou ao valor 2, o que é “realmente muito alto”.

— Não vimos níveis de transmissão como esse desde o início da pandemia por causa de todas as medidas que tomamos. Seria um grande problema ter essa transmissão alta com esse tipo de vírus e com a possibilidade de ele pode escapar das respostas imunológicas que já existem — ressaltou.

A informação é do jornal O Globo.

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