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Biden e Trump somam delegados suficientes e avançam para replay em disputa eleitoral dede 2020

Com as prévias eleitorais, Joe Biden e Donald Trump conseguiram a confirmação matemática de suas candidaturas para a Presidência dos Estados Unidos.

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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, conquistou votos suficientes nesta terça-feira (12) para garantir a indicação do Partido Democrata à eleição em novembro.

Esta deve ser a primeira reedição de uma disputa à Presidência do país em quase 70 anos com a nomeação de Donald Trump do lado republicano, dada como certa após seus rivais de partido desistirem da primária —o ex-presidente deve também garantir nesta terça número suficiente de delegados.

O democrata enfrentou apenas uma oposição simbólica na campanha primária do partido, embora ativistas e alas mais progressistas da legenda, frustrados por seu apoio à guerra de Israel na Faixa de Gaza, tenham convencido uma minoria considerável de democratas a votar “não comprometido”, um tipo de voto em branco, em protesto.

Trump tem o caminho livre do lado republicano, embora também com seus percalços. Sua última adversária, Nikki Haley, desistiu da disputa após a Super Terça, dia das primárias no início de março na qual o ex-presidente teve vitória esmagadora. Ela, no entanto, não o endossou.

Os dois candidatos estiveram na Geórgia para eventos de campanha nos últimos dias, ambos já mirando a eleição em novembro. O estado é palco de um dos processos criminais contra Trump por tentativa de reverter o pleito de 2020.

Na cidade de Rome, Trump repetiu a alegação de que a eleição de 2020 foi fraudulenta e acusou a procuradora do condado de Fulton, Fani Willis, de processá-lo por motivos políticos. Ele também atacou Biden por não conseguir conter o fluxo de migrantes na fronteira sul dos EUA, questão que ele pretende manter em destaque ao longo da campanha, como fez em 2020.

Já Biden, em Atlanta, ecoou os temas que ressaltou em seu discurso do Estado da União ao Congresso na quinta-feira (7), alertando que Trump representa um perigo para a democracia americana e criticando a retórica inflamada do ex-presidente sobre os migrantes.

Até segunda-feira, Trump precisava de 139 votos de delegados adicionais para alcançar os 1.215 necessários para garantir a indicação presidencial republicana, de acordo com a Edison Research. Há 161 votos de delegados em jogo nesta terça-feira na Geórgia, no Havaí, em Mississippi e em Washington.

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