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Economia

Região Norte foi a que menos avançou em participação no valor da transformação industrial

Os números fazem parte da Pesquisa Industrial Anual (PIA) Produto 2017 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta quinta-feira.

Em 2017, na Região Norte, quase um terço das vendas foram de apenas três produtos: minérios de ferro (16,2%), televisores (7,0%) e telefones celulares (6,7%). Os números fazem parte da Pesquisa Industrial Anual (PIA) Produto 2017 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta quinta-feira.

De acordo com a pesquisa, a região que menos avançou em termos de participação no valor da transformação industrial, entre 2008 e 2017, foi o Norte (0,7 ponto percentual), o que pode ter sido influenciado pela elevada concentração (60,5%) observada na produção de suas três atividades principais: extração de minerais metálicos, fabricação de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos e fabricação de bebidas.

A elevada concentração tende a tornar a região relativamente mais sensível às flutuações econômicas ligadas a setores correspondentes à sua vocação produtiva, bastante concentrada em commodities, cujos preços são determinados no mercado internacional. Refletindo essa dimensão, os Estados do Pará e Amazonas foram responsáveis por 93,2% do valor da transformação industrial da região e enfrentaram significativa mudança estrutural na última década, com o avanço na produção do Pará (13,9 pontos percentuais), o que pode ser reflexo de sua vocação mineradora em expansão.

O Amazonas, por outro lado, mostrou recuo de 15,8 pontos percentuais.

A Região Norte vivenciou o maior avanço das indústrias extrativas no período considerado (15,9 pontos percentuais), alcançando uma participação de 38,0% na indústria geral.

As três principais atividades econômicas na participação no valor da transformação industrial no Amazonas, em 2017, foram equipamentos de informática (30,4%), produtos eletrônicos e ópticos (21,5%) e fabricação de bebidas (10,7%).

Brasil

A Pesquisa Industrial Anual (PIA) Empresa mostrou que, entre 2014 e 2017, as empresas do setor industrial perderam cerca de 12,5% dos seus postos de trabalho, o que representa 1,104 milhão de pessoas ocupadas a menos no setor.

Considerando-se as variações desde 2008, a Indústria brasileira manteve suas participações no pessoal ocupado praticamente inalteradas no período. As Indústrias de Transformação continuam liderando, com 97,5% do pessoal ocupado em 2017. O segmento de maior representatividade no emprego foi Fabricação de produtos alimentícios (23,3%).

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