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Economia

Prévia do PIB registra alta de 1,7% em fevereiro; em 12 meses, queda é de 4,02%

A leitura representa a alta mais intensa desde julho de 2020 e dá sequência aos ganhos vistos desde maio, quando a economia passou a se recuperar do tombo visto em março e abril devido ao início da pandemia no país.

O índice mostrou ainda aceleração em fevereiro . (Foto:Foto: Reuters/Bruno Domingos)

O IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do Banco Central), considerado uma “prévia” do PIB (Produto Interno Bruto), avançou 1,7% em fevereiro na comparação com janeiro, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (19) pelo Banco Central.

Na comparação com fevereiro de 2020, o IBC-Br registrou avanço de 0,98% e, no acumulado em 12 meses, teve queda de 4,02%, segundo números observados.

A leitura representa a alta mais intensa desde julho de 2020 e dá sequência aos ganhos vistos desde maio, quando a economia passou a se recuperar do tombo visto em março e abril devido ao início da pandemia no país.

O índice mostrou ainda aceleração em fevereiro depois de ter começado o ano mostrando força da economia com alta de 1,25% em janeiro, em dado revisado pelo BC depois de divulgar avanço de 1,04%.

Mas a situação sanitária no Brasil se agravou no final de fevereiro e, em seguida, o Brasil se tornou o epicentro global da pandemia de Covid-19, chegando a ultrapassar 4 mil mortes em 24 horas.

A crise, com sistemas de saúde muito sobrecarregados, levou várias localidades a intensificarem as medidas de contenção, voltando a fechar comércios não essenciais e restringindo ainda mais a mobilidade.

Na comparação com fevereiro de 2020, o IBC-Br registrou avanço de 0,98% e, no acumulado em 12 meses, teve queda de 4,02%, segundo números observados.

Fevereiro já mostrou perdas entre os setores econômicos. A indústria registrou queda inesperada de 0,7% na produção e interrompeu nove meses de resultados positivos, sob o peso das perdas na produção de veículos automotores e indústrias extrativas.

Mas as vendas no varejo voltaram a crescer no país após dois meses de recuos, enquanto o volume de serviços enfim superou em fevereiro o nível pré-pandemia pela primeira vez.

O país ainda enfrenta incertezas como a lentidão da vacinação e sobre o Orçamento para 2021, e as expectativas para o crescimento do PIB vêm diminuindo.

A pesquisa Focus do BC divulgada nesta segunda-feira mostra que o mercado espera crescimento de 3,04% do PIB em 2021, indo a 2,34% em 2022.

*Com Reuters

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