Economia
Índice de Custo da Construção desacelera a 0,91% em julho, afirma FGV
Com o resultado, ele acumula alta de 4,40% no ano.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) subiu 0,91% em julho, desacelerando o ritmo de alta em relação a junho, quando havia registrado 0,96%, segundo a Fundação Getulio Vargas. Com o resultado, o índice acumula alta de 4,40% no ano e de 7,43% em 12 meses.
Os preços de Materiais, Equipamentos e Serviços avançaram 0,86%, após alta de 0,13% no mês anterior, enquanto o custo da Mão de Obra desacelerou de 2,12% em junho para 0,99% em julho.
Influências
As principais influências para cima no INCC-M vieram dos preços de tubos e conexões de PVC (-0,24% para 12,89%), pedreiro (1,79% para 0,96%), eletrodutos de PVC (0,15% para 7,83%), engenheiro (2,22% para 1,43%) e operador de máquina (3% para 1,78%).
Na outra ponta, puxaram o índice para baixo vergalhões e arames de aço ao carbono (-1,60% para -0,94%), placas cerâmicas para revestimento (0,32% para -1,28%), tubos de concreto (-0,30% para -0,32%), concreto betuminoso usinado a quente (0,38% para -0,36%) e impermeabilizante (0,29% para -0,15%).
Confiança da construção recua 1,3 ponto em julho
O Índice de Confiança da Construção (ICST) recuou 1,3 ponto em julho, a 92,7 pontos, após avançar 0,7 ponto em junho. Com o resultado, a média móvel trimestral do índice recuou 0,3 ponto, sétima queda consecutiva.
“O segundo semestre começou com deterioração das expectativas em relação aos próximos meses: a percepção generalizada das empresas dos diversos segmentos setoriais é de que os negócios e a demanda ficarão piores”, observou, em nota, a coordenadora de Projetos da Construção do Ibre/FGV, Ana Maria Castelo.Ela pondera que os empresários também atentam para a atividade ainda aquecida, mantendo a pressão sobre o mercado de trabalho, e que os próximos meses mostrarão se esse foi um movimento pontual ou se, de fato, pode-se esperar uma desaceleração mais intensa do ciclo de negócios.
Houve, nesta leitura, avanço de 0,5 ponto do Índice de Situação Atual (ISA-CST), a 92,5 pontos. Já o Índice de Expectativas (IE-ICST) recuou 3,3 pontos, a 93 pontos, menor nível desde maio de 2021 (89,1 pontos).
O Nível de Utilização da Capacidade (Nuci) da Construção cedeu 1,1 ponto porcentual, para 78,2%. O Nuci de Mão de Obra caiu 1,1 ponto, para 79,2%, e o de Máquinas e Equipamentos recuou 1,7 ponto, para 72,2%.
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