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Economia

IBGE diz que desemprego reduziu 9,1% e registra número recorde de trabalhadores informais

O número é puxado pelo crescimento do número de pessoas sem carteira assinada no setor privado, que bateu o recorde da série histórica.

A taxa de desocupação no trimestre de maio a julho ficou em 9,1%, segundo dados da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua) divulgados nesta quarta-feira, 31/8, pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O número é puxado pelo crescimento do número de pessoas sem carteira assinada no setor privado, que bateu o recorde da série histórica e chegou a 13,1 milhões de pessoas. Trabalhadores informais são 39,8% da força de trabalho no país.

No período de maio a julho de 2022, a categoria dos empregados no setor privado sem carteira de trabalho assinada (13,1 milhões de pessoas) apresentou elevação em relação ao trimestre anterior de 4,8%, representando um incremento de 601 mil pessoas. Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, foi registrada elevação de 19,8%, representando um adicional estimado de 2,2 milhões de pessoas.

O rendimento médio teve crescimento real pela primeira vez em dois anos, chegando a R$ 2.693 no trimestre. De acordo com o instituto, o crescimento foi puxado principalmente por um aumento no rendimento de empregadores, militares e funcionários públicos estatutários. Não houve variação nos demais grupos.

Diferença entre Pnad e Caged

O Ministério do Trabalho divulgou nesta semana os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), que mostraram que o país abriu 218,9 mil novas vagas em julho. A pesquisa, porém, abrange apenas contratos regidos pela CLT. São as próprias empresas que preenchem as informações em um sistema próprio.

Já a Pnad do IBGE é mais ampla, e compreende o mercado de trabalho informal. O levantamento é feito com entrevistadores, que perguntam a uma amostra da população sobre sua situação de trabalho.

Metodologia

A Pnad Contínua é o principal instrumento para monitoramento da força de trabalho no país. A amostra da pesquisa por trimestre no Brasil corresponde a 211 mil domicílios pesquisados. Cerca de dois mil entrevistadores trabalham na pesquisa, em 26 estados e no Distrito Federal.

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