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Economia

Governo federal prevê rombo de R$ 787,45 bilhões nas contas públicas em 2020

O Ministério da Economia apresentou a nova projeção do déficit primário no Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas divulgado hoje.

Com a recessão econômica provocada pela pandemia da Covid-19, o governo federal elevou mais uma vez a previsão para o déficit nas contas públicas. Segundo projeção do Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas, divulgado, nesta quarta-feira (22), pelo Ministério da Economia, o déficit primário deve chegar a R$ 787,45 bilhões. As informações são da Agência Brasil.

O déficit primário representa o resultado negativo nas contas do governo, desconsiderando os juros da dívida pública. No relatório anterior, divulgado em maio, o ministério previa que o déficit nas contas públicas ficaria em R$ 540,53 bilhões. As projeções foram com base em uma previsão de queda do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, em 4,7%.

Em relação às estimativas para a economia, o relatório manteve a maioria das projeções. A previsão de queda para o Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no País) continuou em 4,7%. A estimativa está mais otimista que a das instituições financeiras, que preveem contração de 5,95% no PIB, segundo a última versão do boletim Focus, pesquisa semanal divulgada pelo Banco Central.

Seundo o secretário especial de Fazenda, Waldery Rodrigues, a queda do PIB este ano não será “tão intensa” quanto esperado no início da crise. A estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), usado como índice oficial de inflação, caiu de 1,8% para 1,6% neste ano. A projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), usado para corrigir o salário mínimo, encolheu de 2,4% para 2,1%.

Por causa dos recentes cortes na taxa Selic (juros básicos da economia), o relatório atualizou a previsão de taxa média de 3,1% para 2,6% em 2020. Atualmente, a Selic está em 2,25% ao ano.

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