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Economia

FMI sobe projeção para crescimento da economia do Brasil em 2025. Veja os números

Ainda de acordo com o FMI, a economia global deve fechar o ano em alta de 3,2%, ante projeção anterior de crescimento de 3%.

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O Fundo Monetário Internacional (FMI) atualizou suas estimativas para o desempenho da economia do Brasil e do mundo em 2025 e agora projeta uma alta do Produto Interno Bruto (PIB) do país maior para este ano.

De acordo com relatório divulgado nesta terça-feira (14/10) pelo órgão, o PIB do Brasil deve fechar 2025 com uma expansão de 2,4%. A estimativa anterior apontava um crescimento de 2,3%.

Ainda de acordo com o FMI, a economia global deve fechar o ano em alta de 3,2%, ante projeção anterior de crescimento de 3%.

Alerta

“O desempenho econômico mais forte do que o previsto reforça uma tendência mais geral de resiliência nos mercados emergentes, que tem origem em melhorias nas instituições domésticas e em condições externas favoráveis”, diz o FMI no relatório.

O órgão, no entanto, faz um alerta: “No entanto, as condições externas estão se tornando mais desafiadoras e, em alguns casos, o dinamismo doméstico está desacelerando. No Brasil, por exemplo, já surgem sinais de moderação em meio a políticas monetária e fiscal restritivas”.

Atualmente, a taxa básica de juros (Selic) está em 15% ao ano – este patamar foi mantido nas duas últimas reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC).

A taxa básica de juros é o principal instrumento do BC para controlar a inflação. Quando o Copom aumenta os juros, o objetivo é conter a demanda aquecida, o que se reflete nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Assim, taxas mais altas também podem conter a atividade econômica.

Tarifaço e desaceleração em 2026

Segundo o FMI, o tarifaço comercial imposto pelo governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre diversos países do mundo vêm contribuindo para diminuir a demanda externa, com forte impacto em economias mais voltadas à exportação. Ao mesmo tempo, a incerteza em torno do comércio global tem reduzido os investimentos.

As tarifas mais elevadas às exportações são, inclusive, um dos motivos apontados pelo FMI para a redução da estimativa do PIB do Brasil em 2026. Segundo o novo relatório do órgão, a economia do país deve crescer 1,9% no ano que vem – ante 2,1% da última projeção.

“A resiliência inesperada da atividade econômica e a resposta moderada da inflação refletem, além do fato de que o choque tarifário acabou sendo menor do que o inicialmente anunciado, uma série de fatores que proporcionam um alívio temporário, em vez de revelarem uma força subjacente nos fundamentos econômicos”, afirma o FMI.


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