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Economia

Dólar fecha em queda após renovar recorde histórico pelo 3º dia seguido

A moeda norte-americana caiu 1%, a R$ 4,2158. No entanto, no mês ainda há alta acumulada de 5,14%. No ano, o avanço é de 8,82%.

O dólar fechou em queda nesta quinta-feira (28), após ter renovado no dia anterior recorde nominal de fechamento pelo terceiro dia seguido, em dia de movimento mais tranquilo por causa do feriado que fecha as bolsas americanas e após o Banco Central leiloar US$ 1 bilhão no mercado à vista. O recuo ganhou força após o Ministério da Economia revisar dados da balança comercial de novembro para mostrar superávit, e não déficit como informado anteriormente.

A moeda norte-americana caiu 1%, a R$ 4,2158. Veja mais cotações. No entanto, no mês ainda há alta acumulada de 5,14%. No ano, o avanço é de 8,82%.

Já o dólar turismo terminou o dia vendido perto de R$ 4,40, sem considerar os impostos.

O BC anunciou na quarta que faria nesta quinta um novo leilão extraordinário, com oferta líquida de até US$ 1 bilhão em moeda à vista, mudando a estratégia de intervenção em medida que pode dar mais previsibilidade ao mercado e ajudar a acalmar a cotação do dólar.

No exterior, o mercado permanece de olho nas tensões comerciais, depois que a China alertou os EUA que tomará “contramedidas firmes” em resposta à legislação norte-americana que apoia manifestantes contrários ao governo em Hong Kong, dizendo que tentativas de interferir na cidade com comando chinês estão “fadadas ao fracasso”.

A alta do dólar tem como pano de fundo também a preocupação com a desaceleração da economia mundial e as incertezas em torno das negociações comerciais entre a China e os Estados Unidos para colocar fim à guerra comercial que se arrasta desde o começo de 2018.

Preocupações com o movimento de saída de dólares do país, que enfraquece o câmbio, também contribuem para a desvalorização do real.

Além disso, também influenciam a maior tensão social em diversos países na América Latina, além do corte dos juros no Brasil, o que também contribui para manter afastado um fluxo maior de capital externo para o mercado brasileiro.

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