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Economia

Com passagens aéreas caras, setor deve ter lucro global de US$ 9,8 bilhões este ano

Iata, associação do setor, prevê fluxo de 4,35 bilhões de passageiros, ainda abaixo do patamar pré-pandemia

A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês) informou nesta segunda-feira (05/06) que dobrou sua previsão de lucro para o setor este ano, para US$ 9,8 bilhões. Em dezembro, a Iata previa resultado de só US$ 4,7 bilhões em 2023.

Os dados foram apresentados nesta segunda-feira na reunião anual da Iata e mostram os efeitos da forte recuperação do setor na Europa e na América do Norte e, também, da disparada nos preços das passagens aéreas.

Ainda assim, o fluxo de passageiros não chegará ao patamar pré-pandemia: a Iata prevê cerca de 4,35 bilhões de viajantes, ou 96% do patamar de 2019, quando o setor teve lucro de US$ 26,4 bilhões.

– Levando tudo em consideração, acreditamos que será um bom ano para a aviação – afirmou Willie Walsh, diretor-geral da Iata.

As tarifas aéreas estão hoje bem mais caras do que no pré-Covid, sobretudo para a Ásia, onde a reabertura para turismo é recente. Uma passagem entre Nova York e Xangai está com preço 128% acima da média de 2019. A rota Paris-Tóquio está 69% mais cara.

E a melhora nos lucros das empresas aéreas é bem desigual entre as diferentes regiões do mundo.

As empresas aéreas da América do Norte devem ter lucro de US$ 11,5 bilhões este ano. As europeias, de US$ 5,1 bilhões. Mas as asiáticas e as latino-americanas ainda devem registrar prejuízos, de US$ 6,9 bilhões e US$ 1,4 bilhão, respectivamente.

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