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Economia

Caixa deve pagar R$ 12,9 bilhões de lucro do FGTS a trabalhadores em 2025

O total corresponde a 95% do resultado obtido pelo fundo em 2024, que ficou em R$ 13,6 bilhões

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A Caixa Econômica Federal deverá distribuir R$ 12,9 bilhões de lucro do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) a 134 milhões de trabalhadores em 2025. O valor deve ser confirmado em reunião do Conselho Curador do FGTS nesta quinta-feira (24).

O total corresponde a 95% do resultado obtido pelo fundo em 2024, que ficou em R$ 13,6 bilhões. Serão beneficiados trabalhadores de 235 milhões e contas que tinham saldo na conta em 31 de dezembro do ano passado.

Com a distribuição, a rentabilidade do FGTS deverá ficar acima da inflação medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), de 4,83% em 2024, cumprindo decisão do STF (Supremo Tribunal Federal).

O Supremo determinou, em junho de 2024, que a remuneração das contas no fundo deve ser de 3% ao ano mais TR (Taxa Referencial), mais o lucros do FGTS, garantindo aos trabalhadores ao menos a inflação medida pelo IPCA. Quando a distribuição não cobrir a inflação, o conselho deverá determinar uma forma de compensação.

Nos últimos anos, as propostas da Caixa, gestora do fundo, para a distribuição do lucro têm sido aprovadas por unanimidade. Em 2024, foram distribuídos R$ 15,2 bilhões. O valor representou 65% do lucro total obtido em 2023, de R$ 23,4 bilhões.

O valor em real foi o maior já pago desde 2017. O maior percentual já distribuído foi de 99%, nos anos de 2022 e 2023.

Por lei, o pagamento do lucro deve ser feito até 31 de agosto, mas a Caixa deverá fazer os pagamentos ainda em julho, começando os depósitos após a decisão do conselho curador.

Para saber se recebeu o lucro, o trabalhador deve conferir o extrato do FGTS. A informação aparecerá como “AC CRED DIST RESULTADO ANO BASE 12/XXXX (aqui será informado o ano a que se refere o pagamento)”.

O dinheiro não pode ser sacado, apenas em situações específicas, definidas por lei, como compra da casa própria, aposentadoria, doença grave e demissão sem justa causa.

As informações são do O Tempo.


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