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Brasil

Bolsa brasileira despenca 11% e “circuit breaker” é acionado pela terceira vez na semana

Ontem (11), o Ibovespa fechou em queda de 7,6%, em um dia turbulento após a declaração de pandemia da OMS

Geral 35 Bolsa de Valores B3 Crédito: Rovena Rosa/ABr

Pela terceira vez na semana, a Bolsa brasileira acionou o “circuit breaker”, mecanismo de interrupção de negociações que tem a finalidade de preservar o mercado quando a queda atinge 10%.

Por volta das 9h25 (horário de Manaus), o Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, caiu 11,65%, a 75.247,25 pontos. No mesmo horário, o dólar comercial operava a R$ 4,902 na venda, após subir mais de 6% e superar a marca de R$ 5 pela primeira vez na história logo após a abertura dos negócios.

Ontem (11), o Ibovespa fechou em queda de 7,6%, em um dia turbulento, em que o “circuit breaker” foi acionado após a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarar pandemia do novo coronavírus.

O “circuit breaker” é acionado em momentos de forte queda de preço dos papeis negociados na bolsa. O acionamento é feito em três estágios: quando o Ibovespa desvaloriza 10% em relação ao valor de fechamento do Ibovespa do dia anterior, a negociação é interrompida por 30 minutos; após reabertas as negociações, caso a variação do Ibovespa atinja oscilação negativa de 15% em relação ao valor de fechamento do dia anterior, a negociação é novamente interrompida por uma hora; e com as negociações reabertas, se o Ibovespa cair 20% em relação ao índice de fechamento do dia anterior, a B3 pode determinar a suspensão da negociação por um período a ser definido.

O mecanismo foi acionado na última segunda-feira, ontem e hoje. Antes dessa semana, a última vez que a bolsa fez uso da ferramenta havia sido em maio de 2017, em meio às denúncias da JBS envolvendo o presidente Michel Temer.

 

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