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Economia

Banco Central vai manter consulta a ‘dinheiro esquecido’ por tempo indeterminado

A estimativa é que haja cerca de R$ 6 bilhões a serem resgatados, distribuídos entre 38 milhões de pessoas físicas e 2 milhões de pessoas jurídicas.

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O Banco Central (BC) confirmou que o sistema de consultas a valores “esquecidos” em bancos, financeiras e corretoras seguirá aberto por tempo indeterminado. Até esta terça-feira (dia 7), a autoridade monetária contabilizou 29,4 milhões de consultas com dinheiro para receber. No total, foram 60,7 milhões de verificações. Desde então, as pessoas já podem fazer os resgates de eventuais valores deixados em contas.

A estimativa é que haja cerca de R$ 6 bilhões a serem resgatados, distribuídos entre 38 milhões de pessoas físicas e 2 milhões de pessoas jurídicas. Porém, apenas 643,1 mil contas (1,37%) têm valores acima de mil reais. A grande maioria (29,2 milhões de contas) tem menos de R$ 10 de saldo para sacar.

O dinheiro “esquecido” em bancos, financeiras e cooperativas podem só podem ser sacados no site oficial Valores a Receber (SVR), administrado pelo Banco Central. A consulta foi reaberta nesta terça-feira para a sua segunda fase. A primeira fase ocorreu entre março e abril de 2022, e as consultas e od saques estavam paralisados desde então.

Feito o pedido de devolução, a quantia deverá ser depositada via Pix na conta do solicitante em até 12 dias úteis, segundo o BC. No entanto, caso a chave Pix não seja fornecida e o pedido seja feito diretamente à instituição financeira, o tempo de espera poderá ser maior.

O sistema de consulta está com novidades importantes, como impressão de telas e protocolos de solicitação para compartilhamento no WhatsApp e inclusão de todos os tipos de valores previstos na norma do SVR.

Além dessas melhorias, haverá a possibilidade de consulta a valores de pessoa falecida, com acesso para herdeiro, testamentário, inventariante ou representante legal. Assim como nas consultas a pessoas vivas, o sistema informará a instituição responsável pela quantia e a faixa de valor.

Também haverá mais transparência para quem tem conta conjunta. Se um dos titulares pedir o resgate de um valor esquecido, o outro, ao entrar no sistema, conseguirá ver as informações: como valor, data e CPF de quem fez o pedido.

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