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Última superlua de 2025 aparece hoje no céu brasileiro; veja como observar

Fenômeno encerra a temporada do ano e deve aparecer maior e mais brilhante em todo o país.

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A terceira e última superlua de 2025 poderá ser vista nesta quarta-feira (4) à noite em todo o Brasil, com brilho mais intenso e aparência maior do que uma lua cheia comum.

O fenômeno ocorre porque o satélite natural estará a cerca de 357 mil quilômetros da Terra, distância inferior à média. Pouco depois das 18h14 no horário de Brasília, a Lua atinge sua fase cheia já próxima do perigeu, ponto de maior aproximação com o planeta. Entretanto, o melhor momento para vê-la é por volta das 20 horas.

Por mais que tudo aconteça hoje, fotos registradas nas últimas 24 horas em diversos países já mostram a Lua excepcionalmente branca e luminosa, efeito que deve se intensificar ao longo da noite. Vale destacar que o termo “superlua” descreve luas cheias que aparentam ser maiores e mais brilhantes devido à variação de distância em sua órbita elíptica. De acordo com o astrofísico Dr. William Alston, da Universidade de Hertfordshire, “Nessa fase, ela pode parecer até 14% maior e 30% mais brilhante”, disse ao Daily Mail..

Como acompanhar o fenômeno

No Brasil, a Lua nascerá no início da tarde, mas o espetáculo começa de fato ao anoitecer. Especialistas recomendam procurar locais elevados e afastados da poluição luminosa, o que amplia a nitidez e permite acompanhar o nascer da Lua no horizonte. Apagar as luzes internas também ajuda na observação caseira. Mesmo quem prefere dormir cedo poderá apreciá-la antes do ápice do perigeu, já que o brilho se mantém durante toda a noite.

Para fotografar, vale buscar regiões com pouca iluminação artificial. Telescópios simples — como refratores de 4 polegadas ou modelos newtonianos de 6 polegadas — revelam detalhes da superfície lunar. Segundo o especialista Alan Jones, do site 365 Astronomy, é preferível observar a Lua quando ela está mais alta no céu para reduzir distorções atmosféricas.

Por que a superlua acontece

A Lua completa uma órbita ao redor da Terra a cada 29,5 dias, em trajetória elíptica. Por isso, há momentos em que se aproxima mais — o perigeu — e momentos em que se afasta — o apogeu, quando pode ocorrer a chamada “microlua”. Quando o perigeu coincide com a fase cheia, forma-se a superlua.

Nem toda lua cheia, portanto, é uma superlua. Segundo a NASA, em 2025 foram registradas três — em 7 de outubro, 5 de novembro e, agora, 4 de dezembro. Em 2026, o ano seguinte, outras três estão previstas, iniciando em 3 de janeiro.


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