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Trama golpista: STF julga réus do núcleo da desinformação

Os sete réus com conduta analisada respondem a cinco crimes apontados em denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR)

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Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

Com três horas de duração, acabou a primeira parte do julgamento dos sete réus do núcleo 4 da trama golpista, o da desinformação, nesta terça-feira (14/10). Após a leitura do relatório e a Procuradoria-Geral da República (PGR) reiterar o pedido de condenação à Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), houve a sustentação oral das defesas dos acusados. A trama golpista tinha a intenção de manter o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no poder.

Três advogados fizeram sustentação oral. O julgamento retorna às 14h, com as falas de mais quatro defensores dos réus.

O julgamento começou às 9h10. Os sete réus com conduta analisada respondem a cinco crimes apontados em denúncia da PGR. Os mesmos que levaram Jair Bolsonaro (PL) a uma condenação de 27 anos e 3 meses de prisão.

Em um primeiro momento, houve a fala do advogado Gustavo Zórtea, do réu Ailton Barros: “Não há provas aqui que levem à condenação”, alegou.

Em seguida, foi a vez do defensor Zoser de Araújo, representante do réu Ângelo Martins Denicoli. Ele argumentou sobre a incompetência da Primeira Turma e do STF em julgar o cliente pela falta de prerrogativa de foro. “Reitero o pedido de absolvição de Ângelo Denicoli”, encerrou o advogado.

Logo depois, Melilo Diniz iniciou a defesa de Carlos Cesar Moretzsohn Rocha, contratado pelo PL para fazer uma auditoria das urnas. “Auditar não é atacar. Mas tem gente que não gosta de auditoria”, disse.

O ministro Flávio Dino, presidente da Primeira Turma, abriu a sessão. “Primeira sessão que tenho a honra de presidir”, destacou. Em seguida, o ministro Alexandre de Moraes passou a ler o relatório do processo, que é um resumo do caso.

Moraes definiu o grupo de sete réus como participantes de operações estratégicas de desinformação, com o que chamou de “práticas criminosas”, iniciadas em junho de 2021.

“Segundo consta da inicial acusatória, os réus propagaram sistematicamente notícias falsas sobre o processo eleitoral, ao realizarem ataques virtuais a instituições e também autoridades que ameaçavam os interesses da organização criminosa”, destacou Moraes durante a leitura do relatório, que antecede a manifestação da PGR em plenário.

Com informações do Metrópoles


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