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Supremo nega de novo afastar Zanin, Moraes e Dino de julgamento de Bolsonaro

Decisão foi tomada por unanimidade. Os cinco ministros votaram para rejeitar o requerimento da defesa: Alexandre de Moraes, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia, Luiz Fux e Flávio Dino. Eles analisam agora outros pedidos das defesas

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Advogado se manifesta na tribuna da Primeira Turma do STF Foto: Gustavo Moreno/STF

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou, por unanimidade, os pedidos das defesas para afastar os ministros Alexandre de Moraes, Cristiano Zanin e Flávio Dino do julgamento sobre a tentativa de golpe.

Ministros opinaram sobre os pedidos preliminares das defesas. Os advogados de Bolsonaro e de outros acusados já haviam pedido o impedimento de Moraes, Dino e Zanin antes, negado pelos ministros na semana passada em decisão no plenário virtual, com participação dos 11 ministros do STF. Na ocasião, apenas o ministro André Mendonça votou a favor do afastamento.

Decisão foi tomada por unanimidade. Os cinco ministros votaram para rejeitar o requerimento da defesa: Alexandre de Moraes, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia, Luiz Fux e Flávio Dino. Eles analisam agora outros pedidos das defesas.

Mais cedo, a Primeira Turma havia negado o pedido do advogado de Jair Bolsonaro (PL) para mudar a ordem de falas da defesa. Os cinco ministros foram contra o requerimento, que pedia que primeiro falasse a defesa de Mauro Cid, que firmou acordo de delação premiada.

O próximo passo é o julgamento do mérito. Após a análise dos pedidos preliminares, os ministros decidem se aceitam ou não a denúncia. Se a denúncia for aceita, Bolsonaro e os demais acusados se tornam réus. A partir daí, seria iniciada a chamada ação penal, que decidirá se os réus são culpados ou não pelos crimes e a pena.

 

As informações são do UOL.


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