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Brasil

Suposto recrutador do grupo Hezbollah é preso pela PF no Rio e diz que foi tocar pagode no Líbano

Messias, que ficará preso por 30 dias, nega qualquer envolvimento com o Hezbollah e alega que foi contratado para tocar em um grupo de pagode no Líbano.

A Polícia Federal prendeu neste domingo, 12, um suposto recrutador brasileiro da organização paramilitar libanesa Hezbollah, no Rio de Janeiro. Os agentes também operaram mandados de prisão e de busca em São Paulo, Distrito Federal, Minas Gerais e Goiás. Outros dois suspeitos foram detidos temporariamente em São Paulo.

Segundo o G1, o homem foi identificado como Michael Messias. Ele teria viajado duas vezes ao Líbano, com as despesas pagas pelo sírio naturalizado brasileiro Mohamad Khir Abdulmajid, principal alvo das investigações federais e procurado pela Interpol.

Messias, que ficará preso por 30 dias, nega qualquer envolvimento com o Hezbollah e alega que foi contratado para tocar em um grupo de pagode no Líbano. Os agentes acreditam que ele atuava na coleta de dados e endereços, na logística e na contratação de “intermediários recrutadores”, como são chamados aqueles que recrutam brasileiros interessados em integrar células do grupo libanês.

Na última quarta-feira, a PF deflagrou uma operação que visava a conter “atos preparatórios de terrorismo”, em sinagogas e comunidades judaicas no Brasil. O governo de Israel apoiou a ação e afirmou, por meio de um comunicado, que foi possível interromper um atentado “que estava sendo planejado pela organização terrorista Hezbollah, direcionada e financiada pelo regime do Irã”.

Os investigados podem responder pelos crimes de constituir ou integrar organização terrorista, além de realizar atos preparatórios de terrorismo, com penas que podem chegar a mais de 15 anos de prisão em regime fechado. A legislação brasileira considera atos de terrorismo como crimes hediondos e inafiançáveis. Eles também não podem receber anistia, indulto ou graça.

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