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Brasil

Ronaldinho Gaúcho e irmão prestam depoimento sobre passaporte falso no Paraguai

Promotor afirmou que números dos documentos apresentados pertencem a outras pessoas e que passaportes foram entregues à dupla na chegada ao país vizinho

Os passaportes falsos apresentados por Ronaldinho Gaúcho e seu irmão, Assis, no Paraguai, foram tirados em janeiro deste ano e entregues a eles assim que chegaram ao país vizinho, informou, hoje (5), o promotor Federico Delfino. O ex-jogador e o irmão compareceram, nesta manhã, à sede da Promotoria contra o Crime Organizado, em Assunção, para prestar depoimento sobre o caso. Após a audiência, as autoridades paraguaias decidirão se farão uma denúncia contra os dois.

De acordo com Delfino, os números dos passaportes usados pertencem a outras pessoas. “Para ter a nacionalidade paraguaia, ser paraguaio naturalizado, tem que estar vivendo há algum tempo no país e ter um trabalho, essas coisas. Ronaldinho é uma pessoa de fama mundial… Estou igual a vocês. Já verificamos que os números de passaporte pertencem a outras pessoas. São passaportes originais, mas com dados apócrifos. Esses passaportes foram tirados em janeiro deste ano”, disse.

Ronaldinho desembarcou com Assis, na noite da última quarta-feira, em Assunção para participar de evento beneficente e lançar sua biografia. Ele foi recepcionado por público expressivo no aeroporto e, embora a documentação tenha chamado a atenção das autoridades locais logo na chegada, a operação de busca do Ministério do Interior e do Ministério Público só aconteceu no hotel em que a dupla estava hospedada. Segundo o MP, passaportes, carteiras de identidade e telefones de Ronaldinho e Assis foram apreendidos.

Por conta de um processo por dano ambiental na Justiça do Rio Grande do Sul, Ronaldinho e Assis tiveram os passaportes retidos no Brasil e estavam proibidos de deixar o país ou renovar os documentos. Mas, em setembro do ano passado, eles conseguiram recuperar a documentação mediante acordo.

Um acordo diplomático do Mercosul permite a entrada de cidadãos de países do bloco apenas com a carteira de identidade, dispensando a apresentação de passaporte.

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