Brasil
Região Norte tem o menor índice de otimistas em relação às suas finanças nos próximos 6 meses, diz pesquisa
Os números indicam que, apesar de a maioria da população ser otimista quanto ao seu futuro econômico pessoal, há uma preocupação em relação ao cenário econômico.

Forte queda da confiança dos consumidores é resultado do recrudescimento da pandemia. (Foto:Shutterstock)
Pesquisa PoderData feita de 26 a 28 de julho de 2025 mostra que a Região Norte foi a que registrou o menor índice de pessoas que se dizem otimista em relação às suas finanças pessoais nos próximos 6 meses. O índice, na Região foi de 50%, contra a média nacional de 53% dos que afirmam que a sua situação financeira deve melhorar no período.
Na média nacional, a taxa variou 1 ponto percentual para cima desde dezembro de 2024, dentro da margem de erro da pesquisa, de 2 pontos percentuais. Na Região Norte, o índice permaneceu o mesmo.
Para chegar a 2.500 entrevistas que preencham proporcionalmente (conforme aparecem na sociedade) os grupos por sexo, idade, renda, escolaridade e localização geográfica, o PoderData faz dezenas de milhares de telefonemas.
Muitas vezes, são mais de 100 mil ligações até que sejam encontrados os entrevistados que representem de forma fiel o conjunto da população.
Os eleitores que dizem ter votado tanto no presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quanto no expresidente Jair Bolsonaro (PL) no 2º turno das eleições de 2022 têm opiniões parecidas sobre o seu futuro financeiro.
A maioria declara que sua situação financeira deve “melhorar” nos próximos 6 meses: 55% e 53%, respectivamente. Entre os lulistas, só 10% pensam o oposto. Entre os bolsonaristas, são 15% os que acham que suas finanças devem “piorar”.
Preços
A pesquisa mostra que 59% dos eleitores declaram ter percebido um aumento nos preços das compras no supermercado e das despesas gerais nas últimas semanas. Os percentuais caíram 6 pontos desde março. Só 9% dos entrevistados afirmam que os custos diminuíram nas últimas semanas. Os percentuais do grupo com essa opinião oscilaram 2 pontos, no limite da margem de erro, para cima em 4 meses. Há ainda 24% dos eleitores que dizem não ter sentido diferença e que os preços permaneceram iguais. Outros 8% não souberam responder.
Melhorou
Pesquisa mostra que 30% dos eleitores afirmam que a sua situação financeira pessoal melhorou nos últimos 6 meses.
A taxa variou 2 pontos percentuais para cima desde dezembro de 2024. Hoje, 20% dos brasileiros dizem que suas finanças pessoais “pioraram” no semestre.
Desde o final do ano passado, a taxa caiu 5 pontos percentuais. Outros 40% responderam que nada mudou e 10% não souberam responder.
A distância entre os que avaliam o último semestre como positivo e os que avaliam como negativo para suas finanças subiu de 3 para 10 pontos percentuais em 6 meses.
É um sinal positivo para o Planalto, que já trabalha de olho nas eleições de 2026, e enfrenta, desde o início do mandato, desafios econômicos.
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