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Brasil

Região Amazônica registrou mais armas em 2018, informa Anuário de Segurança

O anuário é feito pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública e tem como fonte dados do Exército e da Polícia Federal.

Os Estados da Região Amazônica, de 2017 para 2018, registraram mais armas de fogo, em termos porcentuais, do que o restante do País, segundo levantamento feito pela Coluna de Política do Estadão com base em dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública.

Enquanto Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima, Maranhão, Mato Grosso e Tocantins tiveram crescimento de 54,6%, nos demais Estados (mais o DF), o patamar foi de 39%, num claro indicativo da crescente tensão na região. Em números absolutos, é claro, o restante do País contabilizou uma quantidade maior: 147 mil contra 46 mil na Amazônia.

O anuário é feito pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública e tem como fonte dados do Exército e da Polícia Federal.

“Mais gente se armou na Amazônia, o que ajuda a compreender o cenário de violência e conflitos. Essa é uma das razões pelas quais a região Norte é a única que cresceu no número de mortes violentas”, disse Renato Sérgio de Lima, diretor do Fórum.

O anuário mostrou que, enquanto o Norte teve aumento de 1% em mortes violentas, o restante do País apresentou uma redução de até 15%. O Amazonas registrou uma queda de 5,1% nos casos de mortes violentas intencionais em 2018, com relação a 2017, segundo dados do Fórum.

Depois de três decretos de porte de arma mal sucedidos, o governo decidiu apoiar um projeto de lei relatado por Alexandre Leite (DEM-SP). O texto está pronto desde agosto, aguardando ser pautado.

Desde que iniciou a operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) da região Amazônica, as Forças Armadas já apreenderam 12 mil m³ de madeira ilegal, 13 caminhões e cinco embarcações que as transportavam. Lavraram 94 termos de infração (representando R$ 22 milhões em multas).

Em reunião com governadores da Amazônia, embaixadores europeus contaram que tinham um grande anúncio de recursos para fazer durante a Assembleia da ONU, mas que está suspenso, aguardando iniciativa do governo brasileiro de querer negociar.

Os diplomatas disseram ainda que empresas privadas também haviam demonstrado interesse em ajudar também a região. Uma delas seria a Louis Vuitton, que estaria disposta a desembolsar 10 milhões de euros.

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