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Brasil

Primeira morte por sarampo no Rio em 20 anos é de um bebê de 8 meses

David Gabriel vivia em abrigo para crianças acauteladas em situação de vulnerabilidade social e foi hospitalizado em dezembro

A primeira morte por sarampo confirmada no Rio de Janeiro, em 20 anos, ocorreu em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, região que registra o maior número de casos no estado. A vítima foi o bebê de 8 meses David Gabriel dos Santos, que vivia no abrigo Santa Bárbara, local que recebe crianças acauteladas em situação de vulnerabilidade social.

Segundo a Secretaria de Estado da Saúde (SES), ele deu entrada no Hospital Geral de Nova Iguaçu no dia 22 de dezembro, com quadro de pneumonia, e faleceu no dia 6 de janeiro. A confirmação da doença foi feita em duas análises de amostras do sangue de David e divulgada na noite de ontem (13) pela SES.

De acordo com o secretário, Edmar Santos, este foi o primeiro óbito por sarampo no estado desde o ano 2000 e também a primeira morte do ano no Brasil: “Isso traz para a gente uma situação de bastante perplexidade, uma vez que é uma doença que tem como ser evitada. Basta que haja a vacinação, que está disponível em todos os postos. Há 20 anos a gente não tinha uma morte por sarampo no estado do Rio de Janeiro.”

A subsecretária de Vigilância em Saúde, Claudia Maria Braga de Melo, explicou que o bebê não foi vacinado: “À época, quando foi feita a vacinação de rotina nesse abrigo, a criança tinha menos de 6 meses de idade. Por isso ela não foi vacinada. Teve mais duas crianças e uma cuidadora que pegaram sarampo, mas já estão curadas.”

A secretaria está atuando no local e fará a vacinação de quem eventualmente não tenha sido imunizado.

Edmar Santos fez um apelo para que toda a população compareça aos postos de vacinação para se imunizar contra a doença. “A população de menor idade é justamente a mais vulnerável às complicações graves por sarampo e ao risco de vir a falecer pelo sarampo. Se todos forem se vacinar, a gente consegue criar uma rede de proteção para minimizar a circulação do vírus e proteger inclusive aqueles que eventualmente não podem se vacinar por alguma contra indicação.”

 

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