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Presidente Lula abre Cúpula de Líderes da COP30 em Belém; leia a agenda

O evento reúne chefes de Estado e de governo por 2 dias para discutir ações climáticas globais.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) abre nesta 5ª feira (6.nov.2025) a Cúpula de Líderes da COP30 (Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas) em Belém. O evento reúne chefes de Estado e de governo por 2 dias para discutir ações climáticas globais.

A programação oficial começa às 7h com a chegada dos líderes à zona azul. A plenária geral acontece entre 10h30 e 17h30. Lula participará de todas as atividades do dia.

CÚPULA DE LÍDERES

A agenda da 5ª feira (6.nov) inclui três atividades principais:

7h às 10h – o presidente Lula recepciona os líderes que chegam à Zona Azul;
de 10h30 a 17h40 – Lula e líderes participam da abertura da Plenária Geral dos Líderes e, ao longo do dia, cada um fará uso do púlpito do Salão Plenário para discursar;
de 12h às 13h – reunião bilateral com o príncipe William e com o primeiro-ministro do Reuni Unido, Keir Starmer;
de 13h às 14h30 – os líderes participam de almoço sobre o TFFF (Fundo de Florestas Tropicais para Sempre) na mesa redonda de líderes;
de 15h às 16h – reunião bilateral com o presidente da França, Emmanuel Macron;
de 16h às 18h – sessão temática sobre Clima e Natureza, com foco em florestas e oceanos; de 18h15 às 18h30 – ocorre a sessão de fotos de “família”;
de 18h30 às 20h – Lula oferece coquetel aos chefes de delegação.

Eis a programação de 6ª feira (7.nov):

de 8h às 10h – líderes chegam à Zona Azul;
a partir das 10h – fazem outra sessão de fotos de “família” por 30 minutos;
de 10h30 às 18h – segue a plenária dos líderes;
de 11h às 13h – enquanto os líderes discursam, Lula participa da 2ª sessão temática.

Dessa vez sobre transição energética. Será na “Mesa Redonda de Líderes”. de 16h às 18h10 – Lula participa da 2ª e última sessão temática. Será sobre os 10 anos do Acordo de Paris: Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs) e Financiamento. Também na “Mesa Redonda de Líderes”.

de 16h às 18h10 – Lula participa da 2ª e última sessão temática. Será sobre os 10 anos do Acordo de Paris: Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs) e Financiamento. Também na “Mesa Redonda de Líderes”. Lula deve conceder entrevista coletiva entre 18h30 e 19h30, mas a confirmação ainda depende da organização do evento.

A COP30 marca os 10 anos do Acordo de Paris, tratado internacional assinado em 2015 para combater as mudanças climáticas. O Brasil sedia a conferência pela 1ª vez desde a ECO-92, realizada no Rio de Janeiro em 1992.

ZONA AZUL X ZONA VERDE

A COP30 divide suas atividades em duas áreas distintas:

zona azul – é o espaço das negociações oficiais entre países, com segurança reforçada e acesso restrito a delegações credenciadas pela ONU (Organização das Nações Unidas). Fica no Hangar, Centro de Convenções, em Belém. No local, serão realizadas as discussões diplomáticas e decisões sobre políticas climáticas globais.

zona verde – funciona no Parque da Cidade e não exige credenciamento. O espaço é aberto ao público e recebe sociedade civil, empresas, comunidades tradicionais e jovens. A área conta com exposições, oficinas, debates e apresentações artísticas sobre sustentabilidade e inovação.

BRASIL PRIORIZA FUNDO DE FLORESTAS E FINANCIAMENTO

A presidência brasileira vai concentrar os debates em dois eixos: compromissos climáticos e financiamento. O TFFF (Fundo de Florestas Tropicais para Sempre) e o Acordo de Paris compõem o centro das discussões.

Além disso, estarão entre os temas:
oceanos;
povos indígenas.

Esse fundo busca levantar 125 bilhões de dólares. A meta é obter 20% de países (US$ 25 bilhões) e 80% do setor privado (US$ 100 bilhões) para financiar projetos de conservação em florestas tropicais. O mecanismo será administrado pelo Banco Mundial.

O Brasil espera assinar outros compromissos, como o de Belém pelos Combustíveis Sustentáveis. A iniciativa conta com apoio da Agência Internacional de Energia e inclui:
hidrogênio;
biogases;
biocombustíveis;
combustíveis sintéticos.

Japão, Itália e Índia demonstraram apoio à proposta.


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