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Brasil

Presidente Bolsonaro fala em ‘nova onda’, mas rebate pedido para ‘fechar’ aeroportos

Ele disse que mesmo se fechar aeroporto, não há “garantias” de a decisão impeça a propagação do vírus da Covid-19

Incentivo ao uso de cloroquina, como fez o presidente Bolsonaro, não reduziu a pandemia. (Foto: Reprodução/Youtube/Estadão Conteúdo)

Enquanto países da Europa apertam restrições para conter o salto de casos do novo coronavírus, o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), rebateu nesta sexta-feira (26/11) a sugestão de um apoiador para ‘fechamento” de aeroportos do Brasil para tentar reduzir o contágio da doença. O presidente disse que “está vindo uma outra onda de Covid”, durante conversa em frente ao Palácio da Alvorada.
A declaração ocorreu antes de a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) publicar uma nota técnica recomendando que o governo adote medidas de restrição para viajantes e voos vindos de seis países da África — em razão da identificação de uma nova variante do novo coronavírus na África do Sul. Os países citados pela agência são África do Sul, Botsuana, Eswatini (ex-Suazilândia), Lesoto, Namíbia e Zimbábue.
“Não vai vedar, rapaz. Que loucura é essa? Fechou o aeroporto, o vírus não entra? Já está aqui dentro”, declarou Bolsonaro ao ser questionado, de forma genérica, sobre a possibilidade de restringir a entrada de estrangeiros no país. “Tem que aprender a conviver com o vírus”, repetiu.
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