Brasil
Operação da PF identifica servidores e ex-servidores da Caixa envolvidos em fraudes contra o INSS
Estima-se que o grupo tenha causado cerca de R$ 3 milhões de prejuízo aos cofres públicos.

A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta quarta-feira (13/8), a Operação Recupera, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa especializada em fraudes contra o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e formada por servidores e ex-servidores da Caixa Econômica Federal.
Estima-se que o grupo tenha causado cerca de R$ 3 milhões de prejuízo aos cofres públicos.
Policiais federais cumprem seis mandados de busca e apreensão, além de medidas de bloqueio e indisponibilidade de bens e ativos, na cidade do Rio de Janeiro (RJ), em Florianópolis (SC) e Tubarão (SC). As ordens judiciais foram expedidas pela Justiça Federal e a ação conta com o apoio Ministério Público Federal e da Caixa
Segundo nota da PF, a investigação do caso apontou que as fraudes começaram em 2018, com a concessão indevida de benefícios assistenciais e previdenciários a partir da inserção de dados falsos nos sistemas da Caixa. As fraudes eram conduzidas por funcionários e ex-funcionários do banco.
O esquema envolvia quatro ex-servidores da instituição, que realizavam comprovações de vida fraudulentas de pessoas fictícias ou já falecidas, emitiam segundas vias de cartões de beneficiários inexistentes e autorizavam pagamentos irregulares.
Os funcionários também utilizavam documentos adulterados para habilitar benefícios e atuavam de forma sincronizada na inserção de dados falsos no sistema.
Eles foram demitidos em 2022, após a Caixa identificar condutas ilícitas articuladas entre o grupo. De acordo com a PF, mesmo após o desligamento do banco, os suspeitos deram continuidade ao esquema, delegando a terceiros o saque mensal de ao menos 17 benefícios fraudulentos ainda ativos.
Fraudes no INSS
O escândalo do INSS foi revelado pelo Metrópoles em uma série de reportagens publicadas a partir de dezembro de 2023. Três meses depois, o portal mostrou que a arrecadação das entidades com descontos de mensalidade de aposentados havia disparado, chegando a R$ 2 bilhões em um ano, enquanto as associações respondiam a milhares de processos por fraude nas filiações de segurados.
Eles foram demitidos em 2022, após a Caixa identificar condutas ilícitas articuladas entre o grupo. De acordo com a PF, mesmo após o desligamento do banco, os suspeitos deram continuidade ao esquema, delegando a terceiros o saque mensal de ao menos 17 benefícios fraudulentos ainda ativos.
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