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Brasil

Número dois da Saúde diz que PF poderá ir a hospitais que não informarem dados de leitos de UTI

Hospitais precisarão comunicar duas vezes por dia quantos leitos de UTI tem e quantos estão ocupados por pacientes de Covid-19.

O secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo dos Reis, disse que a pasta vai cobrar informações de cada hospital sobre leitos de UTI ocupados por pacientes com o novo coronavírus. Caso não comuniquem esses dados, a Polícia Federal poderá ser acionada para ir até o hospital. Segundo o último boletim do ministério, a doença já infectou 20.727 casos, matando 1.124. As informações são do jornal O Globo.

“A utilização da Polícia Federal para obrigar e exigir esse tipo de informação. Porque não é possível que o Ministério da Saúde possa ficar acompanhando uma situação tão grave como essa sem a informação precisa para tomar as medidas necessárias”, afirmou Gabbardo, que é o número dois da pasta, abaixo apenas do ministro Luiz Henrique Mandetta.

Na quarta-feira, o Ministério da Saúde anunciou a ampliação do valor do custeio da diária de leito de UTI para pacientes com Covid-19 de R$ 800 para R$ 1,6 mil. Caso os hospitais não informem os dados de ocupação de leitos de UTI, perderão o dinheiro.

“ Para fazer jus desse recebimento, o hospital se obriga a informar duas vezes por dia a utilização desses leitos. Então duas vezes por dia, o hospital vai ter que entrar no sistema, dizer os leitos que tem, quantos está utilizando para pacientes com o coronavírus, tanto na rede pública e privada, quantos estão em enfermaria e quantos estão em UTI”, disse Gabbardo.

Depois, ele enumerou as possíveis punições a quem não repassar dados: “ Se ele não informar isso, vai sofrer sanções, punições. Vai deixar de receber o valor. Vai ser responsabilizado civil e criminalmente por não prestar esse tipo de informação. E, terceiro momento, se continuar não informando, a Polícia Federal será acionada para ir ao hospital cobrar esse tipo de controle”.

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