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Brasil

Urna eletrônica faz 25 anos e TSE lança campanha sobre segurança do voto

Presidente do tribunal, ministro Luis Roberto Barroso, afirmou que, nesse período, urnas foram utilizadas ‘com sucesso sem que jamais se tivesse documentado sequer um caso de fraude’.

Campanha diz que urna eletrônica garante eleições seguras e transparentes. (Foto: TSE/Divulgação)

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) lançou nesta sexta-feira (14) uma campanha sobre a sobre segurança, transparência e auditabilidade do processo eleitoral brasileiro.

Segundo o TSE, o objetivo é esclarecer sobre as camadas de segurança da urna eletrônica, que completou 25 anos.

O vídeo institucional da campanha foi apresentado pelo presidente do tribunal, ministro Luís Roberto Barroso, na sede do TSE em Brasília.

“[As urnas] serviram notadamente para terminar com um passado de fraudes eleitorais que marcavam o processo eleitoral brasileiro”, afirmou Barroso.

O ministro também anunciou a criação de uma comissão externa que poderá acompanhar todo as etapas do processo eleitoral, incluindo representantes de universidades, instituições e do Congresso.

“Desconfianças em relação a ela [urna eletrônica] decorrem da desinformação”, afirmou Barroso. “O advento das urnas mudou a qualidade da democracia no Brasil e, desde então, elas vêm sendo utilizadas com sucesso sem que jamais se tivesse documentado sequer um caso de fraude.”

Em 13 de maio de 1996, o TSE enviou as primeiras urnas eletrônicas aos tribunais regionais eleitorais para que pudessem conhecer o equipamento a ser utilizado nas eleições municipais daquele ano.

Mais de 32 milhões de brasileiros, um terço do eleitorado da época, votaram nas mais de 70 mil urnas eletrônicas produzidas para aquelas eleições. Participaram 57 cidades com mais de 200 mil eleitores, entre as quais 26 capitais.

Câmara

Nesta quinta-feira (13), a Câmara dos Deputados instalou uma comissão especial para discutir a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que obriga a impressão dos votos em eleições, plebiscitos e referendos.

Em junho de 2018, o STF decidiu de forma liminar (provisória) barrar a medida e confirmou o entendimento em 2020, em julgamento no plenário virtual, quando considerou o voto impresso inconstitucional.

A impressão do voto é propalada pelo presidente Jair Bolsonaro, que costuma lançar suspeitas de fraude em relação ao voto eletrônico.

Com informações do G1.

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