Ministro diz que vai atender condicionantes ambientais para que BR-319 seja reconstruída

“Já há um desenho feito pela nossa equipe para atender as condicionantes ambientais feitas pelo Ministério Público, para que haja a preservação ao longo da rodovia” afirmou o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, em notícia publicada no site do Ministério do Meio Ambiente (MMA). A matéria no site do MMA relata a agenda que o ministro cumpriu na Amazônia, nos últimos dias. Ricardo Salles se referia à BR-319 (Manaus-Porto Velho), que está praticamente intransitável, há mais de 20 anos e é a única ligação rodoviária do Amazonas com o Sul do País.

As condicionantes ambientais devem ser atendidas para que a estrada possa ser reconstruída, nos 400 quilômetros do seu chamado “trecho do meio”, e possa, novamente, ser usada para o transporte de passageiros e cargas entre o Amazonas e os outros estados brasileiros. “Não vamos deixar acontecer com a BR-319 o mesmo que aconteceu com outras rodovias na Amazônia”, disse o ministro.
No sábado, dia 29, o ministro esteve em Parintins, no Amazonas, onde teve reunião com lideranças políticas. Na pauta, foram discutidos temas ligados ao desenvolvimento sustentável e ao cuidado com o meio ambiente, dentre eles as pendências relacionadas a licenciamento ambiental para a recuperação da rodovia BR-319.

Nos dias 27 e 28, o ministro cumpriu agenda no Acre, onde ele visitou o canal da Maternidade – esgoto construído a céu aberto em bairro da cidade afetado por alagamentos e despejado no rio Acre sem nenhum tratamento. Na cidade de Cruzeiro do Sul, visitou um trecho a ser asfaltado da rodovia BR-364, no trajeto que deverá ligar os municípios de Cruzeiro do Sul à Mâncio Lima, no Peru. Essa obra permitirá que produtos brasileiros sejam escoados pelo Oceano Pacífico. Em seguida, a comitiva seguiu para a reserva indígena Poyanawa, onde se reuniu com oito prefeitos do Consórcio do Vale do Juruá e diversas lideranças indígenas.

Ricardo Salles afirmou que a integração da região com o Peru, através da BR-364, será um passo muito importante para assegurar o desenvolvimento socioeconômico sustentável da região. “O desenvolvimento vai permitir a chegada de recursos que garantirão a manutenção das tradições das comunidades nativas, da preservação da biodiversidade e das riquezas naturais. O isolacionismo não é um caminho adequado para isso, ao contrário, é o equilíbrio, a harmonia e o bom senso”, afirmou.
Na jornada seguinte, a comitiva seguiu para a região de Xapuri, onde visitou a reserva Chico Mendes e a comunidade extrativista no seringal Porangaba.

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