Brasil
Leilão da ANP: 19 dos 47 blocos do Foz do rio Amazonas são arrematados; ágio chega a 1.216%
Em um dos setores, que reúne nove blocos, ágio superou 1.200%. Não houve demanda pelos blocos da Bacia Potiguar.

Dos 47 blocos na Bacia da Foz do Amazonas, 19 foram arrematados no leilão realizado pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), na manhã desta terça-feira no Rio de Janeiro.
Ao todo, o certame traz uma oferta de 172 blocos para exploração de petróleo e gás no país, pouco mais da metade dos 332 disponíveis no início da consulta pública. Dos que foram mantidos no edital, 63 estão localizados na Margem Equatorial, incluindo 47 na Foz do Amazonas.
Nessa bacia, houve três propostas pelo setor SFZA-AP2, que reúne 21 blocos, feitas por três consórcios: ExxonMobil Brasil e Petrobras, Chevron Brasil e CNPC Brasil, Petrobras e ExxonMobil Brasil.
Exxon e Petrobras fizeram ofertas em parceria, com participações igualiárias, por conjuntos de blocos diferentes. Três estão na proposta que traz a Exxon como operadora. A com operação liderada pela Petrobras soma seis blocos.
Ao todo, nove blocos foram arrematados. Sendo três deles pelo consórcio Petrobras e ExxonMobil e os demais para Chevron e CNPC. O bônus total foi de R$ 528,56 milhões, com ágio de 1.216,16%. O investimento mínimo previsto soma R$ 459,35 milhões.
Petrobras e ExxonMobil levaram também dois dos três blocos do setor SPFZA-AP4, com a única oferta apresentada nesse lote. Saiu com bônus de assinatura de R$ 10,54 milhões, sem ágio. O aporte previsto mínimo é de R 109,88 milhões.
No setor SFZA-AP3, com 21 blocos, saíram oito. O bônus foi de R$ 305,19 milhões, com 691,08% de ágio, estimativa de investimento mínimo de R$ 439,8 milhões. ExxonMobil e Petrobras levaram cinco blocos, enquanto os outros três ficaram com Chevron e CNPC.
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Não houve ofertas pelo setor SFZA-AP1, que reúne dois blocos. Tampouco foram feitas propostas pelos 16 blocos da Bacia Potiguar.
Apenas um dos 21 blocos oferecidos na Bacia dos Parecis foi arrematado pela Dillianz, multinacional que atua em Brasil, Portugual, Estados Unidos e Reino Unido, levou o setor SPRC-L, que inclui nove blocos. O investimento previsto é de R$ 12,091 milhões, com bônus de assinatura de R$ 55 mil, com ágio de 10%.
Não houve oferta pelo setor SPRC-O, que reúne 12 blocos.
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