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Imazon: desmatamento na Amazônia em março é o maior em 10 anos; Amazonas tem crescimento de 12%

De acordo com o Imazon, mês teve 810 km² de floresta desmatados, um aumento de 216% em relação ao mesmo período do ano anterior; dados são divulgados dias antes da Cúpula do Clima convocada por Biden.

At the end of the undercurrent Fire Season in the Amazon, Greenpeace registered the destruction left by forest fires, in a region between the states of Amazonas, Acre and Rondônia, in Brazil. Even with the acknowledge that the conservation of socio-biodiversity is essential to world climate, the Amazon presents areas of ashes and still living flames. Forest fires threatens people, animals and expands greenhouse gas emissions. Regardless of the overall decrease of heat focus of 2018, the most critical states in the country presented more fires fires. Ao final da temporada de fogo na Amazônia, o Greenpeace esteve em campo para registrar o estrago deixado pelas queimadas, na região entre os estados do Amazonas, Acre e Rondônia Mesmo com sua reconhecida importância para conservação da sociobiodiversidade e do clima no mundo todo, a Amazônia ainda possui focos ativos de incêndio e áreas de cinzas. O fogo oferece risco às pessoas e aos animais e contribui para engordar as emissões de gases do efeito estufa. Em 2018, apesar da tendência geral de queda no número de focos de calor na Amazônia Legal, estados críticos em desmatamento registraram mais fogo.

O desmatamento da Floresta Amazônica em março foi o maior registrado para o mês em dez anos, afirma um levantamento divulgado nesta segunda-feira (19/04) pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon).

Segundo o relatório baseado em dados obtidos via Sistema de Alerta do Desmatamento (SAD), foram registrados em março 810 km² de floresta desmatados, área um pouco maior que a cidade de Goiânia. A taxa é 216% superior à registrada em março de 2020 e é a maior para o mês da série histórica realizada desde 2011.

O recorde no aumento da devastação surpreende os pesquisadores. Por ser um período chuvoso, é mais difícil derrubar as árvores nesse momento do ano.

As maiores devastações foram registradas no Pará (35% do total), no Mato Grosso (25%), Amazonas (12%), e Rondônia (11%). A maioria do desmatamento, 66%, ocorreu em áreas privadas ou sob diversos estágios de posse, seguidas por assentamentos, com 22%, Unidades de Conservação, com 11%, e Terras Indígenas, com 1%.

O levantamento também mostrou que o desmatamento na região bateu recorde da série histórica para o acumulado de janeiro a março em 2021. Neste período, foram registrados 1.185 km² de áreas devastadas, mais do que o dobro do ano passado.

O sistema de monitoramento da Amazônia feito pelo o Imazon foi desenvolvido pelo próprio instituto e é baseado em imagens de satélite. Além deste sistema, outros órgãos, como o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), também possuem plataformas próprias de controle de proteção da floresta.

O levantamento do Imazon foi divulgado três dias antes da Cúpula do Clima, uma reunião virtual com 40 chefes de Estado e de governo, comandada pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. O presidente Jair Bolsonaro participará do evento e deve responder a cobranças sobre o desmatamento no Brasil.

A política ambiental de Bolsonaro é apontada por ambientalistas como principal responsável pelo aumento do desmatamento da Amazônia, que bateu vários recordes nos últimos dois anos, derreteu a imagem do país no exterior e é alvo constantes de críticas internacionais. Apesar dos números em alta, no início deste mês, o Brasil teria contactado países, como Estados Unidos e Noruega, em busca de ajuda financeira para reduzir a devastação da floresta.

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