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Força Aérea busca helicóptero que desapareceu na floresta amazônica com 3 pessoas a bordo

Aeronave decolou com três pessoas a bordo por volta das 12h da quarta-feira (16) da base Bona, na Aldeia Maritepu, no Pará, com destino a Macapá, quando desapareceu.

Helicóptero desapareceu nesta quinta-feira,17/8. (Foto:Reprodução)

O desaparecimento do helicóptero da empresa Sagres na Floresta Amazônica chega ao segundo dia nesta sexta-feira (18). A aeronave contratada pelo Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) Amapá e Norte do Pará decolou por volta das 12h de quarta-feira (16) da base Bona, na Aldeia Maritepu, localizada no Parque Indígena Tumucumaque, no Pará, com destino a Macapá. Três pessoas estavam a bordo.

De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), o pouso estava previsto para ocorrer as 14h15 no Aeródromo Sérgio Miranda, em Macapá.

Segundo a Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) do Ministério da Saúde, a equipe fazia inspeção de pistas de pouso na terra indígena. As ações da missão incluíam vistorias, inspeções, levantamentos e elaboração de projetos de engenharia.

Na tarde desta quinta-feira (17), a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) divulgou os nomes dos desaparecidos: tenente-coronel Josilei Gonçalves de Freitas (piloto), Gabriel (mecânico) e o engenheiro civil José Francisco Pereira Vieira, da Funai.

O Centro de Coordenação de Salvamento Aeronáutico Amazônico, unidade da Força Aérea Brasileira (FAB) responsável por coordenar as operações de buscas aéreas na região, informou que uma aeronave SC-105 Amazonas decolou de Campo Grande (MS) para atuar nas buscas.

A FAB informou ainda que as buscas poderão seguir, inclusive, durante a noite, caso seja necessário.

Sobre os desaparecidos

Até a publicação desta matéria, a empresa Sagres não havia se manifestado sobre o assunto. O g1 não recebeu informações sobre o mecânico, identificado como Gabriel.

O engenheiro atua na unidade descentralizada da Funai em Manaus e trabalha e atividades de campo da fundação na região. No site da Funai, há registros da participação do engenheiro civil em outras ações para a emissão de pareceres técnicos para a realização de manutenções em aeródromos em terras indígenas.

Os aeródromos inspecionados por José Francisco Vieira são, são usados para a realização de ações humanitárias como a remoção emergencial de pacientes, entrega de medicamentos e suprimentos e a mobilização de equipes de saúde. As pistas também são usadas para ações de órgãos ambientais e de segurança pública.

Josilei Gonçalves de Freitas é tenente-coronel da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), tendo ingressado para a aviação de segurança pública em 1997.

Em 2001, participou da criação e implantação da aviação do Ibama, acumulando experiência de voar em locais inóspitos e em região amazônica.

Em 2007, foi convocado pelo Governo Federal para compor uma força tarefa que daria apoio, na cidade do Rio de Janeiro, às ações de segurança pública, por ocasião dos Jogos Panamericanos de 2007.

Em 2016 atuou no Grupamento Aéreo de Segurança Pública do Pará, instituição responsável por atividades de segurança pública, defesa civil, ambiental e transporte de passageiros.

Veja a nota da FAB na íntegra

O Centro de Coordenação de Salvamento Aeronáutico Amazônico, unidade da Força Aérea Brasileira (FAB) responsável por coordenar as operações de buscas aéreas na região, foi notificado sobre o desaparecimento da aeronave de matrícula PR-BGF, que decolou da Aldeia Apalai Bona, localizada no Parque Indígena do Tumucumaque, no Pará, com destino ao Aeroporto Sérgio Miranda, no Amapá.

Na manhã desta quinta-feira (17/08), uma aeronave SC-105 Amazonas, do Segundo Esquadrão do Décimo Grupo de Aviação (2º/10º GAV) – Esquadrão Pelicano, decolou de Campo Grande (MS) para atuar nas buscas, que poderão seguir, inclusive, durante a noite, caso seja necessário.

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