Brasil
Ex-presidente Bolsonaro pode ficar até 1 semana internado após a cirurgia, dizem médicos
Bolsonaro será submetido a uma cirurgia de hérnia inguinal bilateral na quinta-feira (25) por volta de 9h
Marcelo Camargo/Agência Brasil
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deve permanecer internado de 5 a 7 dias após a cirurgia, informou nesta quarta-feira (24) a equipe médica que vai realizar o procedimento. O ex-chefe do Executivo deu entrada no Hospital DF Star, em Brasília, pela manhã.
“O pós-operatório requer uma série de cuidados, como cuidado de feridas, fisioterapia e cuidados com trombose”, disse o cirurgião-geral Claudio Birolini a jornalistas.
Bolsonaro será submetido a uma cirurgia de hérnia inguinal bilateral na quinta-feira (25) por volta de 9h. Segundo Claudio Birolini, o período de internação será reavaliado após o procedimento.
A expectativa da equipe médica é que o procedimento ocorra sem maiores ocorrências, uma vez que a cirurgia é eletiva e será realizada de forma programada.
“Naturalmente que a gente vai mantê-lo aqui pelo período necessário para que ele tenha um tempo suficiente para fazer um autocuidado em vista da situação atual que ele enfrenta”, afirmou Birolini.
Os médicos informaram também que a cirurgia não pode ser laparoscópica por conta dos procedimentos cirúrgicos anteriores. De acordo com os profissionais, as aderências e as cirurgias anteriores impedem a aplicação do método.
Birolini explicou que a formação da hérnia inguinal é resultado da idade e do histórico clínico de Bolsonaro, que já passou por outras cirurgias no abdômen. De acordo com o cirurgião-geral, os quadros de soluço também aumentaram a pressão inter abdominal, colaborando também para a manifestação da hérnia inguinal.
“A cirurgia das hérnias não vai atuar nas crises de soluço. Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa”, afirmou o médico.
Diante disso, a equipe responsável pela cirurgia avalia submetê-lo a um novo procedimento para cessar com soluços. Os médicos estudam procedimento anestésico para bloqueio do nervo frênico, o que poderia colocar fim aos soluços. Os médicos disseram que a situação, além de incomodar Bolsonaro, o deixam ansioso.
“Então, depois dessa cirurgia de hérnia, a gente vai reavaliar essa situação e ver se convém fazer esse bloqueio anestésico, que é um procedimento relativamente seguro”, ressaltou o cirurgião Cláudio Birolini.
Regras da internação
A decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), que autorizou a cirurgia do ex-presidente, estabelece uma série de regras para a internação e a segurança do ex-presidente durante o período do procedimento cirúrgico.
Durante toda a estadia, a Polícia Federal será responsável pela vigilância completa do ex-presidente e pela segurança do hospital, mantendo equipes de prontidão.
A decisão determina fiscalização 24 horas por dia, com no mínimo dois policiais federais posicionados na porta do quarto, além de outras equipes dentro e fora da unidade, conforme avaliação da corporação.
As informações são da CNN.
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